O Príncipe William criou um prémio ambiental de mais de 54 milhões de euros para “substituir o atual pessimismo pelo otimismo”, recompensando soluções para as alterações climáticas até 2030, anunciou esta quinta-feira a fundação do monarca.
O prémio ambiental, intitulado “Earthshot”, vai ser apresentado no próximo ano e será acompanhado por uma recompensa monetária de 50 milhões de libras (mais de 54 milhões de euros). Segundo um comunicado divulgado pela fundação do neto da Rainha Elizabeth II, este visa ser o galardão de índole ambiental “de maior prestígio da História”.
“Vai estimular mudanças e ajudar a reparar o nosso planeta nos próximos dez anos, uma década crítica para a Terra”, explicita a nota, acrescentando que o objetivo será “substituir o atual pessimismo pelo otimismo”.
O prémio terá o apoio de várias personalidades, organizações e empresas, e conhecerá cinco laureados anualmente durante a próxima década, para “encontrar pelo menos 50 soluções para os desafios mais importantes que o mundo enfrenta até 2030”.
A cerimónia deverá decorrer em países diferentes todos os anos. A primeira está agendada para o outono de 2021 e as inscrições abrem em novembro.
No júri, além do príncipe William, estão, por exemplo, a Rainha da Jordânia e a atriz australiana Cate Blanchett, o naturalista britânico David Attenborough, a artista colombiana Shakira e a antiga responsável climáticas da Organização das Nações Unidas, Christina Figueres.
As propostas enviadas deverão centrar-se na resolução de cinco objetivos: a proteção e restauro da natureza, a limpeza do ar, a reanimação dos oceanos, a construção de um mundo sem desperdícios e o restauro do clima.
ZAP // Lusa