“Príncipe Harry, volta para o teu país”

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“Só 2% ou 3% da população dos EUA” gosta da presença de Harry e Meghan. O consumo de drogas não foi esquecido.

“Comecei a beber muito e a recorrer às drogas. Queria adormecer a dor e distrair-me do que estava a pensar”.

O príncipe Harry admitiu recentemente que não lidou bem com a morte da sua mãe, Diana, em 1997.

O Duque de Sussex tinha só 12 anos na altura e, mais tarde, começou a consumir drogas e a beber álcool: “Não porque gostasse de beber, mas porque estava a tentar ocultar algo”.

Apesar do contexto, essa confissão continua a ser criticada nos Estados Unidos da América.

A Heritage Foundation, um gabinete conservador norte-americano (e influente na política), já tinha pedido a revisão do visto do membro da família real do Reino Unido.

Harry pode ter mentido ao chegar ao país, no formulário que preencheu para entrar nos EUA.

Agora Kevin Roberts, presidente da Heritage Foundation, disse ao The Telegraph: “Não gostamos que ele esteja na América e adoraríamos que ele voltasse para a vossa beira (Reino Unido) ou para outro lugar qualquer”.

“Acho que nós, como americanos, vemos o príncipe Harry da mesma maneira que vocês vêem o presidente Biden (que tem ascendência familiar irlandesa): podem tê-lo de volta”, continuou.

A Heritage Foundation baseia-se nas leis de imigração dos EUA: qualquer estrangeiro “classificado como utilizador de drogas” é “inadmissível” no país – mas esta alínea pode sempre ser moldada pelas autoridades de imigração, que definem o seu próprio critério.

Fontes próximas do filho do Rei Carlos asseguram que Harry foi sincero no seu pedido de visto, sugerindo que revelou às autoridades o seu recurso a drogas noutros tempos.

Para já, a Casa Branca continua a recusar publicar os registos do formulário de Harry, apesar da pressão do think thank, que considera esse documento de “imenso interesse público”.

No meio desta “novela”, segundo o presidente da Heritage Foundation, “só 2% ou 3%” da população dos EUA “adora os disparates que Harry e Meghan vomitam”.

“E os britânicos não precisam de se preocupar com os americanos estarem ao seu lado”, completou Kevin Roberts.

Mas os norte-americanos “admiram a consistência da forma de Governo britânica, que, claro, inclui a família real”.

ZAP //

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1 Comment

  1. Engraçado, num pais onde uma media de 60/70 porcento da população adquiriu cidadania e tem green card ate parece uma piada pedirem para este voltar para o pais dele..

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