Álcool, agressão de William e a “vilã perigosa” Camila. Príncipe Harry ataca a família real

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Facundo Arrizabalaga / EPA

O príncipe Harry, de Inglaterra, e a atriz norte-americana Meghan Markle

Na promoção da sua nova auto-biografia, o príncipe Harry deu duas entrevistas bombásticas onde acusa Camila de alimentar a imprensa para “reabilitar” a sua imagem e relata ainda uma discussão acesa com William sobre Meghan Markle.

Pouco tempo depois das acusações bombásticas que fizeram na série documental que lançaram com a Netflix, Príncipe Harry e Meghan Markle estão novamente no centro de polémicas com a família real britânica.

Desta vez, é Harry quem tem dado que falar devido às entrevistas que deu às estações de televisão ITV e CBS, para promover a sua autobiografia “Spare” (“Suplente”, em tradução livre), onde relata a sua experiência como segundo filho do rei Carlos III e “suplente” do filho herdeiro, William.

Um dos principais alvos de Harry foi Camila, a rainha consorte e esposa do pai. De acordo com o príncipe, Camila divulgado detalhes da vida privada da família real à imprensa como parte de uma campanha para “reabilitar” a sua imagem pública, que ficou manchada devido aos escândalos de adultério em que se viu envolvida com Carlos, que na altura estava casado com a Princesa Diana.

Harry revela que pediu a Carlos, juntamente com William, que não casasse com Camila, já que isto “causaria mais problemas”, mas acrescenta que os irmãos acabaram por aceitar o matrimónio depois de verem “quão feliz ele era com ela”.

Mesmo assim, Camila é “perigosa” devido ao seu esforço de lavar a sua imagem depois de ter sido pintada como a “vilã” devido ao seu envolvimento no colapso do casamento de Carlos e Diana.

“Isto tornou-a perigosa por causa das ligações que ela estava a forjar com a imprensa britânica. E havia uma vontade de ambas as partes de trocar informação. E com uma família apoiada na hierarquia e com ela a preparar-se para ser rainha consorte, ia haver pessoas a ser sacrificadas por causa disso”, acusa Harry, que diz ter sido um dos sacrificados pela madrasta.

Numa entrevista subsequente com o programa “Good Morning America” da ABC esta segunda-feira, Harry também revelou que há “muito tempo” desde que não fala com a madrasta.

“Eu amo todos os membros da minha família, apesar das diferenças, então, quando a vejo, somos perfeitamente agradáveis ​​um com o outro. Ela é minha madrasta. Não a vejo como uma madrasta má. Vejo alguém que se casou com esta instituição e fez tudo o que pôde para melhorar a sua própria reputação”, acrescenta.

“Comecei a beber muito”

Nas entrevistas e nos excertos já conhecidos da sua biografia, o Duque de Sussex voltou a criticar a imprensa britânica, a quem se refere como um “antagonista” que quer “criar o máximo de conflito possível“.

Harry também reforçou que há membros da família a da instituição que são “cúmplices” nestes conflitos. “Algumas das coisas mais horríveis ditas sobre mim e a minha mulher são completamente toleradas pelo Palácio porque são oriundas do Palácio e estes jornalistas estão a aceitar esta narrativa sem nunca questionar o outro lado”, frisa.

Harry afirma ainda que não foi informado sobre os planos da família após a morte da rainha. “Perguntei ao meu irmão ‘Quais são os vossos planos? Como é que tu e a Kate vão para lá?’ E passadas umas horas, todos os membros da família que vivem na zona de Windsor e Ascot estavam num avião juntos. Eu não fui convidado“, diz.

A morte de Diana também foi abordada e Harry afirma que recorreu ao álcool e a drogas para lidar com o luto: “Comecei a beber muito e a recorrer às drogas. Queria adormecer a dor e distrair-me do que estava a pensar”.

O neto da rainha Isabel II revela ainda que abandonou a vida real para evitar que a tragédia que matou a sua mãe se repetisse. “Não quero que a história se repita. Não quero ser um pai solteiro. E certamente não quero que os meus filhos cresçam sem uma mãe ou sem um pai”, explica.

Discussão acesa com William

A relação de Harry com o irmão mais velho também já viu melhores dias, mas o príncipe reforça que continua a “amar profundamente William” e que nada daquilo que escreveu no livro tem a “intenção de magoar” a família real.

A revelação mais explosiva feita no livro é o relato de uma discussão acesa entre os dois irmãos que chegou a envolver agressões físicas. Segundo Harry, William disse ter sido informado de que Meghan Markle estava a tratar mal os funcionários da realeza, o que originou a discussão em 2019.

“Ele estava a consumir a imprensa tablóide e fez acusações que não eram baseadas na realidade. Eu estava a defender a minha mulher que não estava lá na altura. As frustrações dele cresceram e cresceram. Ele estava a gritar comigo e eu a gritar de volta. Não foi bonito. Ele passou-se e empurrou-me para o chão“, relata.

Harry revela que William lhe pediu desculpas após o incidente e que lhe pediu que não contasse o sucedido a ninguém, especialmente a Meghan. O irmão mais novo planeou cumprir o pedido de William, mas Meghan acabou por descobrir após reparar nas feridas com que ficou devido à queda.

O príncipe conta ainda que está disposto a fazer as pazes com o irmão e o pai, apesar de não falarem há algum tempo, e que “a bola está do lado deles“.

 

 

Adriana Peixoto, ZAP //

5 Comments

  1. É lamentável ver como uma pessoa com problemas mentais óbvios, está a ser manipulado por motivos financeiros. Como qualquer sociopata narcisista sabe, a estratégia é primeiro isolar completamente a vítima da sua família e depois criar uma relação de total dependência que retira à vitima toda e qualquer autonomia. A degradação pública de Harry não terá limites enquanto ele for útil como fonte de dinheiro ou status.

  2. Muito triste a figura que Harry está a fazer.
    Realmente precisa é de se tratar
    Entretanto vão ganhando dinheiro com estes mexericos que só lhe ficam mal e o vão prejudicar pela certa

    Uma pena!

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