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Alberto Núñez Feijóo, líder do Partido Popular de Espanha
As projeções do resultado das eleições espanholas dão a vitória ao Partido Popular (PP), de Alberto Núñez Feijóo, mas a queda do VOX pode complicar maioria à direita.
As sondagens preliminares das eleições em Espanha dão a vitória ao Partido Popular (PP), mas não coincidem quanto ao resultado do VOX.
Alberto Núñez Feijoó ganha as eleições, podendo eleger entre 145 a 150 deputados, mas, para conseguir formar Governo, terá de ter 176 deputados à disposição
Por esse motivo o Partido Popular, será obrigado a coligar-se com o VOX.
As projeções quanto ao VOX ainda são dúbias: a TVE diz que o partido de extrema-direita teve uma queda que pode dificultar a maioria à direita; já as projeções da Telecinco, dizem que, apesar da queda, o VOX vai conseguir eleger deputados suficientes, para formar uma coligação que garanta a maioria pretendida.
Atrás do PP, vem o PSOE, do atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, que vai eleger, segundo a TVE, entre 113 a 118 deputados; e 112, de acordo com a Telecinco.
O terceiro lugar está em aberto: a sondagen da TVE diz que o Sumar vai eleger entre 28 a 31 deputados, e o Vox entre 24 a 27 – quase metade das últimas eleições; já a Telecinco inverte as posições, com o partido de esquerda a eleger 27 deputados e o de extrema-direita 31.
No cenário da TVE, a maioria absoluta da direita não está garantida, já que o ‘número mágico’ necessário é 176 – e, na melhor das hipóteses, uma coligação conseguiria eleger 177, mesmo ‘à justa’.
No entanto, a sondagem da Telecinco diz que a coligação entre o PP e o VOX poderá conseguir eleger 181 deputados – uma margem mais (mas não muito) confortável.
O que coincide em ambos os cenários é que a esquerda está longe da maioria (se contabilizarmos apenas o PSOE e o Sumar).
A alternativa para Pedro Sánchez poderá ser a formação de uma ‘geringonça’, com partidos mais pequenos, incluindo separatistas bascos e catalães.
As urnas fecharam às 20h espanholas. De acordo com a agência Lusa, até às 18h, a adesão às urnas era de 53,12% – abaixo dos 56,85% registados nas últimas eleições gerais, em 10 de novembro de 2019.
