Prevalência da Ómicron aumentou de 2,5% para 47% no espaço de uma semana

Philipp Guelland / EPA

Crescimento significativo aconteceu após o dia 12 de dezembro. Previsões do Ministério da Saúde de que a estripe represente a totalidade dos casos até ao fim do ano deverá ser cumprida.

Na semana em que os portugueses se reúnem à mesa para celebrar o Natal, a variante Ómicron já representa 46,9% dos casos de covid-19 no país. A estimativa foi feita pelo Instituto Nacional Doutor Ricardo Jorge (INSA), num relatório divulgado semanalmente e que, relativamente à semana de 6 a 12 de dezembro, destaca o “aumento abrupto” da estripe sobretudo após o dia 12 de dezembro.

É, por isso, expectável que a Ómicron se torne a variante dominante em Portugal já antes do Natal — seguindo um comportamento semelhante ao que se registou na Dinamarca e no Reino Unido.

Para a análise foram consideradas amostras aleatórias semanais de âmbito nacional sujeitas a sequenciação de genoma viral durante os períodos de 29 de novembro a 5 de dezembro (dados concluídos) e de 6 a 12 de dezembro (dados provisórios). De acordo com o INSA, a Ómicron tinha frequência de 1,6% e 2,5%, respetivamente.

“Este resultado sugere uma baixa circulação da variante Ómicron no final de novembro/início de dezembro, em forte contraste com o aumento abrupto de circulação desta variante estimado para os dias seguintes, com base na estratégia de monitorização em tempo real da ‘falha’ na deteção do gene S”, adianta.

“O recurso a este critério tem permitido identificar, desde o dia 6 de dezembro, um crescimento exponencial na proporção de casos prováveis, tendo atingido uma proporção estimada de 46,9% no dia 20 de dezembro”.

ZAP //

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