Vestida de branco, Alicia Adriana andou de casa em casa, dançando com os habitantes indígenas de San Pedro Huamelula, no estado de Oxaca, que festejavam o seu casamento fora do normal — Alicia casou com um humano.
Com o focinho selado para evitar contratempos pré-matrimoniais, a noiva — que é um caimão fêmea, espécie da mesma ordem dos crocodilos (Crocodilia) — viu-se forçada a casar com o presidente da Câmara da localidade mexicana, que a vê como a sua “menina princesa” e diz que os agora recém-casados “se amam”.
Victor Hugo Sosa e os restantes habitantes indígenas acreditam que a cerimónia tradicional traz boa sorte. Aliás, há 230 anos que, de acordo com o Sky News, o ritual casamenteiro entre homens e caimões fêmea tem lugar entre os grupos indígenas Chontal e Huave, que assim celebram a paz entre si estabelecida.
O presidente da Câmara representa o Rei dos Chontal e, por isso, é o escolhido para casar com o animal — símbolo de uma princesa Huave.
Durante o ritual, Sosa deixou algumas palavras de amor enquanto era visto a beijar o animal e a dançar.
“Aceito a responsabilidade porque nos amamos um ao outro. Isso é o que é importante”, afirmou, reforçando que se “rende ao casamento com a menina princesa”.
Para cumplir con una de las costumbres más arraigadas en el pueblo de San Pedro Huamelula #Oaxaca, el alcalde de la localidad, Víctor Hugo Sosa, aceptó casarse con una lagarta viva y la ceremonia fue este viernes.
📹Rusvel Rasgado pic.twitter.com/A8VnhIFt5q
— Quadratín Oaxaca (@Quadratinoaxaca) July 1, 2023
Casou com um crocodilo mas atou-lhe os maxilares…não vá o amor esfriar