Presidente da Academia que atribui os Óscares investigado por assédio sexual

O presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, que atribui os Óscares, está a ser investigado por assédio sexual, avançou esta sexta-feira a revista norte-americana Variety.

Segundo a Variety, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA recebeu na quarta-feira três queixas de assédio sexual contra John Bailey e abriu imediatamente um inquérito. Em comunicado, citado pela revista norte-americana, a Academia afirma que “trata qualquer queixa confidencialmente para proteger todas as partes”.

“O Comité de Membros analisa todas as queixas feitas contra membros da Academia de acordo com o Código de Conduta e, depois de concluir as avaliações, reporta ao Conselho de Governadores. Não iremos fazer mais comentários até a investigação estar concluída”, refere a Academia.

John Bailey, que é diretor de fotografia, foi eleito presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos em agosto do ano passado.

Entre os créditos cinematográficos de John Bailey, de 75 anos, estão filmes como “American Gigolo”, “Os Amigos de Alex”, “O Feitiço do Tempo” ou “Melhor é Impossível”.

Em outubro, a Academia expulsou o produtor Harvey Weinstein, acusado de assédio, agressão sexual e violação por mais de 30 mulheres.

Em dezembro, aquela organização estabeleceu um código de conduta, que determina que os seus membros podem ser castigados ou expulsos por abuso, assédio ou discriminação.

Além disso, já este ano, a Academia decidiu substituir o ator Casey Affleck, envolvido em dois processos judiciais por assédio sexual em 2010, como apresentador do Óscar de Melhor Atriz. Foi a primeira vez que o Óscar de Melhor Atriz não foi entregue pelo vencedor da categoria de Melhor Ator do ano anterior.

// Lusa

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