Actualização dos preços vai acontecer em Fevereiro. Sauditas querem Altice Portugal, Vodafone celebra acordo com Digi – a pensar na Nowo.
Há praticamente um mês, a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) pediu aos operadores “contenção” na subida de preços dos seus serviços.
A ANACOM lembrava que o contexto económico actual dos portugueses não é o melhor e que as previsões para 2024 apontam para um aumento do custo de vida.
“Existem razões económicas e sociais de relevo que devem ser devidamente ponderadas pelas empresas do sector. Adoptem a devida contenção”, referia a entidade que regula as comunicações em Portugal.
No entanto, MEO, NOS e Vodafone vão aumentar os preços, na maioria dos casos em Fevereiro do próximo ano.
Segundo o portal ECO, os clientes arriscam subidas de 4,6% nos preços dos serviços.
O aumento dos preços deve acompanhar, como habitualmente, o valor da inflação registada em Portugal ao longo do ano anterior (2023).
Ou seja, seguem o aumento máximo permitido, apesar do apelo da ANACOM.
As três grandes empresas já estão a indicar nos seus sites que vai haver actualizações em 2024, como os contratos prevêem.
A MEO vai antecipar uma subida: nas mensalidades dos serviços móveis pós-pagos (aumento mínimo de 50 cêntimos).
No início deste ano a subida do valor da factura foi de 7,8% nestas três empresas.
A Nowo não anunciou ainda se os preços vão subir em 2024.
Outras movimentações
A Nowo poderá ser comprada pela Vodafone em breve. E, nesse contexto, a Vodafone movimentou-se no mercado.
Nesta segunda-feira celebrou um acordo com a nova operadora Digi: vai ceder espetro e acesso à sua rede de fibra óptica.
Este acordo, explica o Jornal de Negócios, é um “remédio” que a Vodafone vai apresentar numa proposta a submeter à Autoridade da Concorrência para comprar a Nowo – essa compra ainda está a ser analisada.
Já a Altice Portugal pode ser comprada pela Saudi Telecom, partilha o mesmo jornal.
A operadora saudita é controlada maioritariamente pelo fundo soberano do reino, que detém 64% do capital.
Haverá outras propostas ainda antes do Natal, que serão entre 7 mil milhões de euros e 9.5 mil milhões de euros.
É somente triste. Ano após ano, estas empresas conseguem ter saldo largamente positivo. Mas vêm normalmente com a desculpa de ter menos lucro que em exercícios anteriores…. E assim se perpetuam os aumentos de preços… Deixem chegar a Digi e outras opções de fibra sem fidelizações e vão penar!!! Miseráveis!