Medida vai vigorar até ao final do ano e é justificada com a necessidade de estabilizar o mercado.
Os preços do petróleo subiram esta segunda-feira, 3 de abril, depois de vários países exportadores terem anunciado um corte na produção em maio, apresentado como uma “medida de precaução” para estabilizar o mercado.
Na abertura dos mercados asiáticos, o preço de um barril de WTI norte-americano subiu 5,74% para 80,01 dólares (74,05 euros) e um barril de Brent do mar do Norte subiu 5,67% para 84,42 dólares (78,14 euros).
O corte anunciado no domingo pelo Iraque, Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos (EAU), Omã e Kuwait vai ter início em maio e prolonga-se até ao final do ano. No total, significará um corte na produção de cerca de um milhão de barris por dia (bpd), a maior redução desde outubro.
Riade vai reduzir a produção em 500 mil bpd, o Iraque em 211 mil bpd, os EAU em 144 mil bpd, o Kuwait em 128 mil bpd, a Argélia em 48 mil bpd e Omã em 40 mil bpd, indicaram as respetivas agências de notícias oficiais.
Os cortes terão todos lugar a partir de maio e até ao final de 2023, “em coordenação com alguns países OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo] e não OPEP”, de acordo com o Ministério da Energia argelino.
A procura de petróleo está ameaçada pela “perspetiva de alta inflação e pressões recessivas“, disse um analista do Middle East Economic Survey Yesar al-Maleki, culpando também o tumulto pela falência do banco norte-americano SVB e o resgate do Credit Suisse.
// Lusa
Mais um incentivo às energias limpas alternativas (a única coisa positiva a retirar disto). As supostas razões são de desconfiar, cheira-me a Putin…
Que é como quem diz… “preparem a carteira que os preços dos combustiveis e consequentemente, tudo o resto, vão sbir”
para bom entendedor, meia palavra basta, qualquer desculpa serve para aumentar os preços.