Preço das casas: Portugal com a 2.ª maior subida em cadeia da UE

O preço das casas aumentou, no segundo trimestre, 1,3% na zona euro e 2,9% na União Europeia (UE), face ao período homólogo, e Portugal registou a segunda maior subida em cadeia (3,9%), divulga hoje o Eurostat.

Dados do Eurostat, publicados esta quita-feira, revelaram que o preço das casas aumentou 2,9% na UE, no segundo trimestre. Além disso, Portugal registou a segunda maior subida em cadeia.

De acordo com os dados do serviço estatístico europeu, na comparação com o primeiro trimestre, os preços das casas – medidos pelo Índice dos Preços das Habitações – subiram 1,8% na média dos países da área do euro e aumentaram 1,9% entre os 27 Estados-membros, entre abril e junho.

Entre os Estados-membros, seis apresentaram recuos homólogos nos preços das habitações e 20 registaram subidas, não havendo dados para a Grécia.

Os maiores avanços homólogos registaram-se na Polónia (17,7%), Bulgária (15,1%) e Lituânia (10,4%) e os principais recuos no Luxemburgo (-8,3%), Finlândia (-4,8%) e França (-4,6%).

Na variação em cadeia, o indicador diminuiu em dois Estados-membros – França e Bélgica (-0,2% cada) –, manteve-se num (Hungria) e aumentou noutros 23, com a Croácia à cabeça (4,3%), seguida por Portugal (3,9%) e Espanha (3,6%).

Nova “Plataforma Habitação Jovem”

A DECO PROteste lança esta quinta-feita a Plataforma Habitação Jovem, para ajudar os jovens a encontrar as melhores soluções e apoios na compra e arrendamento de casa

Trata-se de uma ferramenta digital e gratuita que inclui um simulador que indica a que apoios se poderá ter acesso, tanto na compra como no arrendamento.

O simulador da DECO PROteste analisa ainda a elegibilidade de quem adquire casa relativamente à Isenção do IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis), Imposto do Selo sobre a aquisição e custos dos registos de compra e hipoteca.

Como explica a DECO, num comunicado enviado ao ZAP, o simulador intuitivo também permite saber se o utilizador poderá candidatar-se a programas como o da Porta 65 Jovem, incluindo as recentes alterações ao programa, como a eliminação da renda máxima e a possibilidade de candidatura com apenas três recibos de vencimento.

No caso dos jovens não serem elegíveis para a candidatura ao Porta 65 Jovem, o simulador indica se podem candidatar-se ao Porta 65 + – para pessoas de qualquer idade, cujo agregado tenha sofrido quebra de rendimentos, ou para agregados monoparentais, ou ainda para o Programa de Apoio ao Arrendamento.

ZAP // Lusa

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