Estela Silva / Lusa
Triunfo difícil do Porto na recepção ao Chaves, último classificado. Os transmontanos estiveram muito bem defensivamente e só por uma vez deram o flanco, no caso o direito, facto que o “dragão” aproveitou para fazer o único golo do desafio, por João Mário.
Nos derradeiros minutos o Chaves teve duas ocasiões muito importantes para marcar, mas não o fez e pagou caro por isso.
Domínio absoluto do Porto, mas os flavienses controlaram quase sempre com mestria as movimentações dos “azuis-e-brancos”.
Os caminhos para a baliza de Rodrigo Moura eram praticamente inexistentes e os portistas não encontravam soluções e ideias para furar a defesa contrária, nem com a constante circulação e trocas de bola.
Dos dez remates, apenas dois foram com a melhor direcção, somente mais um que o Chaves, que só disparou três vezes e quase não entrou na área caseira.
A segunda parte ameaçava ser mais do mesmo, com o Chaves a cortar todos os lances de ataque do Porto com maior ou menor dificuldade.
Até que, num momento de desatenção, os visitantes deixaram João Mário solto na direita, este recebeu de Pepê e rematou colocado de pé esquerdo para o 1-0, ao 12º remate da equipa, quarto enquadrado.
A reacção flaviense surgiu apenas aos 81 minutos, com Benny Sousa a cabecear na grande área ao ferro da baliza portista, na melhor ocasião dos visitantes. E nos descontos, Diogo Costa foi gigante a negar o golo a Jô Batista.
Porém era tarde. O “dragão” colocara-se na frente e tinha o jogo na mão.
Melhor em Campo
O facto de o jogo ter tido só um golo deveu-se, não só à boa organização defensiva dos flavienses, como também à grande exibição do guardião visitante.
Rodrigo Moura foi o MVP do encontro, com um GoalPoint Rating de 7.9, graças a seis defesas, quatro a remates na sua área, três a menos de oito metros, e com 0,6 golos evitados (defesas – xSaves).
Resumo
// GoalPoint
