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Pintora Natalia Gromicho bate recorde em Nova Iorque

Joaquim Gromicho / nataliagromicho.com/

A artista portuguesa Natália Gromicho

A artista portuguesa Natália Gromicho

A pintora Natália Gromicho, que representa Portugal numa exposição em Nova Iorque até 17 de Março, vendeu um dos seus quadros por 25 mil dólares (18 mil euros), no espaço de uma semana, um recorde da agência que a representa.

O quadro, que é uma técnica mista com 80 por 100 centímetros, chama-se “Vénus” e foi comprado por um coleccionador italiano.

“O facto de ter vendido uma obra deixou-me extremamente feliz. A crítica nova iorquina considerou que a minha obra é de facto muito interessante, designando-a como ‘intelectualmente avançada para a época’, o que é extremamente gratificante. Pinto desde 1995 e conseguir algum reconhecimento, passados 19 anos, é de facto muito bom”, explicou a artista à agência Lusa.

Natália Gromicho representa Portugal na exposição “The Power of Perception II: International Art”, uma mostra de arte aberta esta semana, em Nova Iorque, que reúne trabalhos de cinco continentes.

A exposição, que tem a curadoria a cargo do Creative Concept Studio, estará aberta até ao dia 17 de Março, na S Art Gallery, e Natália está presente com uma das suas pinturas mais reconhecidas, “Hermafrodita”.

O convite surgiu depois de a artista ter assinado contrato com uma agência norte-americana de representação de artistas.

“Ter sido convidada para assinar um contrato de representação pela Creative Concept INC foi um momento de grande alegria, bem como estar aqui em Nova Iorque para finalmente mostrar o meu trabalho a este mercado”, disse Natália Gromicho à agência Lusa.

Natália Gromicho nasceu em Lisboa, estudou pintura na escola do Centro de Artes e Comunicação Visual (Ar.Co), e na Faculdade de Belas Artes, da Universidade de Lisboa.

Conta mais de 60 exposições em diferentes países, entre os quais Portugal, Brasil, Itália, Estados Unidos e Austrália.

Foi vencedora de vários concursos, como o “Best Rolling Stone Alternative Logo”, e tem a sua obra representada em colecções privadas e instituições públicas de Londres e Paris, e de diferentes centros dos Estados Unidos, Itália, Austrália, Holanda e Portugal.

Natália Gromicho refere que, “para uma artista plástica, o mercado norte-americano é considerado o mais difícil de entrar, pela quantidade de artistas residentes e pela quantidade de artistas que todos os dias tentam a sua sorte” e, por isso, esta exposição é tão importante na sua carreira.

Na quinta-feira, a portuguesa pintou um quadro ao vivo em exclusivo para um grupo de coleccionadores de arte. O trabalho será vendido em leilão, no fim da mostra.

A artista disse que “ser convidada para realizar esta performance em Nova Iorque” foi “a realização de um sonho.”

“A expectativa foi ultrapassada. Senti que foi missão cumprida. A agência deu os parabéns pela entrega, que foi total. Reparei que o meu quadro chamou à atenção na abertura, por isso estou muito contente com a minha vinda a Nova Iorque”, disse Natália Gromicho.

A exposição faz parte do mês de feiras de arte de Nova Iorque, que inclui, entre outras iniciativas, a ARMORY Art Fair, o SCOPE, a Pool Art Fair, a Art Expo and Volta, entre dezenas de outras iniciativas e exposições.

nataliagromicho.com/

Jazz, de Natália Gromicho

Jazz, tríptico de Natália Gromicho

/Lusa

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