Pingo Doce

Retalhista oferece prémio de 350 euros, mas é acusada de discriminação na atribuição do montante. Critérios como o “alinhamento com os valores Jerónimo Martins” foram usados para excluir trabalhadores, acusa sindicato.
O Pingo Doce atribuiu um prémio de 350 euros a 23 mil trabalhadores, como parte da medida “Extra Natal”, o que corresponde a um investimento total de 7,7 milhões de euros.
Apesar de a medida ter sido destacada pela empresa como um reconhecimento aos colaboradores, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) acusa a cadeia de retalho de práticas discriminatórias na atribuição do prémio, pago separadamente do salário regular.
Segundo fonte oficial do Pingo Doce, os critérios de elegibilidade para o “Extra Natal” foram consistentes com outras iniciativas do grupo Jerónimo Martins. “Representam 87% da população elegível”, esclareceu fonte oficial da empresa ao jornal ECO, sem revelar, no entanto, quais os critérios utilizados para a elegibilidade.
O CESP criticou a iniciativa, afirmando que critérios como o “alinhamento com os valores Jerónimo Martins” foram usados de forma subjetiva para excluir trabalhadores.
O sindicato aponta casos de exclusão relacionados com a recusa de alterações de horários de última hora, flexibilidade para cuidar de filhos ou participação em atividades sindicais. Em comunicado, o CESP lamentou que muitos colaboradores tenham sido deixados de fora por motivos arbitrários.
“Seja por não aceitar trocar horários em cima da hora, por ter horário flexível para acompanhar os filhos, por participar em plenários, por ser sindicalizado, ou apenas ‘porque sim’ — tudo serviu de motivo para deixar de fora milhares de trabalhadores!”, lamenta o CESP.
“Esta medida Extra Natal, no valor de 350 euros, foi atribuída a cerca de 23.000 colaboradores e os critérios de elegibilidade são semelhantes a outras iniciativas de reconhecimento, beneficiando o mesmo universo de colaboradores“, diz a fonte oficial do Pingo Doce.
Portam-se mal e querem prémio. Há com cada ideia.
Quem não sabe da realidade, tem esse tipo de comentários, falta de conhecimento de causa
Isto “não aceitar trocar horários em cima da hora, por ter horário flexível para acompanhar os filhos, por participar em plenários, por ser sindicalizado” é portar-se mal?
Perante os gerêntes das lojas os critérios são analisados por eles, e a maioria são os tais lambe botas que recebem o prémio, e sim á muita discriminação na análise e outras coisas mais que os gerêntes fazem e passam a informação muita errada para os superiores do que se passa realmente.
Porque colaboram e por isso são compensados, são “lambe botas”.