Bloco de Esquerda e PCP arriscam perder representação no Conselho de Estado. PS quer o regresso de Manuel Alegre, mantém assento de Carlos César e tem dúvidas sobre a quem destinaria terceiro lugar.
Com a morte da geringonça consumada, o PS já pode reclamar os lugares que costuma indicar para o Conselho de Estado e que, nos últimos anos, tinha negociado com a esquerda.
Atualmente, os cinco lugares são ocupados por Carlos César, presidente do PS; Francisco Louçã, indicado pelo Bloco de Esquerda; Domingos Abrantes, indicado pelo PCP; Rui Rio, presidente do PSD; e Francisco Pinto Balsemão, indicado pelo PSD.
De acordo com o semanário Expresso, o primeiro-ministro queria há muito tempo mudar pelo menos um dos nomes indicados pelos seus parceiros. Agora, quando o Parlamento voltar a eleger os membros do Conselho de Estado, o PS já não irá dar a palavra ao PCP e ao BE.
O Observador avança que a possibilidade de Manuel Alegre voltar a integrar o órgão consultivo da Presidência da República está a ser avaliada ao mais alto nível no PS. Já Carlos César é o “elemento fixo” no Conselho de Estado.
A dúvida recai, por isso, no terceiro nome a indicar. Com a maioria absoluta socialista, o PS está agora no direito de reclamar para si próprio os lugares que,até agora, eram negociados à esquerda.
Em relação ao PSD, Rui Rio considera que tem plenos poderes para escolher os nomes que entender. Nesta lógica, poderá indicar-se a si próprio, como líder do partido, e ao fundador e militante número 1, Francisco Pinto Balsemão.
Se voltar a indicar o seu nome para o Conselho de Estado, Rio não terá de sair se deixar de ser presidente do PSD. Contudo, caso queira sair, o seu lugar será ocupado por um dos suplentes que fará parte da lista definida por si.
A lei determina que o Conselho de Estado, além das inerências e das escolhas do Presidente da República, inclua “cinco cidadãos eleitos pela Assembleia da República, de harmonia com o princípio da representação proporcional”, escolhidos no princípio de cada legislatura.
O método de Hondt, que o regimento da Assembleia da República impõe, indica que geralmente são os dois maiores partidos (PS e PSD) que conseguem indicar e eleger esses nomes.
Manuel Alegre?!?!?!? Manuel Alegre?!?!?!?
Depois queixem-se que as pessoas não vão votar. Metam lá também o Ferro Rodrigues e toda a outra tralha do PS! Não haverá gente mais jovem e mais conhecedora dos problemas do país no PS? Há certamente. Está na hora de dar voz e palco aos mais jovens.
Manuel Alegre?!
F… pior só o advogado pequenino (M.Mentes)!
E porque não Manuel Alegre? E o tal advogado pequenino também lá está por escolha do Sr. Presidente da República e muito bem porque não?
Para conselheiros de estado querem-se homens experientes, sensatos, honestos, com currículo democrático e conhecimento político, e até ao momento parece-me que qualquer um deles reúne essas características.
Deixem os “boys” amadurecerem que certamente terão as suas oportunidades, e não esqueçam que nestas eleições, não obstante estarmos a viver uma acentuada crise de saúde pública, a abstenção baixou práticamente para o nível de 2011, sinal inequívoco de que as pessoas foram votar, e o resultado foi o que se viu.
Vá, ponham lá a azia de parte e não falem por clubite, que, para além do mais, também é feio.
“Para conselheiros de estado querem-se homens experientes, sensatos, honestos, com currículo democrático e conhecimento político, e até ao momento parece-me que qualquer um deles reúne essas características.”
Fiquei se perceber se era ironia… tendo em conta que está lá uma nódoa chamada M. Mendes, deve ser mesmo ironia!…