O Pentágono anunciou a realização de um contrato de 127 milhões de euros com uma empresa que fabrica cápsulas injetáveis para permitir uma difusão rápida de uma vacina contra a covid-19 nos Estados Unidos (EUA) a partir do outono.
O contrato, anunciado na terça-feira, pretende acelerar um projeto que já participado pelas autoridades de saúde e pelo banco de investimento norte-americano Jefferies, que visa impulsionar o desenvolvimento das capacidades da empresa Apiject Systems América, especializada na produção de em mini-seringas pré-doseadas e descartáveis, noticiou esta quarta-feira a agência Lusa.
Este contrato “vai aumentar radicalmente a capacidade de produção de dispositivos injetáveis produzidos localmente a partir de outubro de 2020”, visando a produção de 100 milhões de seringas pré-doseadas até ao final do ano, disse o Pentágono em comunicado.
O objetivo é ter meios de “combater a covid-19 quando uma vacina segura e comprovada estiver disponível”, adiantou-se ainda na mesma nota.
O contrato também prevê a criação de novas fábricas “ultra-rápidas” para a produção dessas cápsulas de plástico no Conneticut, na Carolina do Norte e em Illinois. O objetivo é ter capacidade para produzir 500 milhões de embalagens em 2021.
O projeto vai “ajudar a reduzir a dependência dos EUA face às cadeias de produção estrangeiras e em tecnologias com tempos de maturação mais longos”, acrescentou.
Os EUA são o país com mais mortos (81.650) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,3 milhões) por covid-19.
A nível global, segundo um balanço da agência AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 289 mil mortos e infetou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
Coronavírus / Covid-19
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