Custou, mas foi. Num jogo morno, por vezes desinteressante, e sem boas ideias para desatar os nós defensivos, em especial por parte do ataque leonino, o Sporting lá conseguiu marcar perto do fim, por Paulinho, e somar mais três pontos.
O Estoril Praia soube anular bem Gyökeres, mas a entrada de Paulinho, precisamente para aproveitar essa atenção especial sobre o sueco, acabou por resolver o problema.
Primeira parte que nos deu sono por diversas vezes. Jogo pausado, com menos motivação por parte do novo campeão sporting e um Estoril Praia a fazer pela vida, com grande intensidade nos duelos e na tentativa de recuperar o esférico.
Assim, foram praticamente inexistentes as ocasiões de golo. O Estoril ainda enviou uma bola ao ferro, com o Sporting a ter números de domínio, mas a enquadrar apenas um remate. Muito pouco.
O melhor em campo ao descanso era Rafik Guitane, com um GoalPoint Rating de 5.9, fruto de 21 passes certos em… 21 e três dribles completos em… três.
O “leão” continuou a mandar no jogo na segunda parte, mas a sentir as mesmas dificuldades para criar verdadeiro perigo, muito por culpa da forma competente como a defensa “canarinha” ia anulando a ameaça de Gyökeres.
Rúben Amorim percebeu-o e lançou Paulinho, para aproveitar os espaços criados pela presença do sueco, e resultou. Aos 81 minutos, Gyö lançou Nuno Santos, este cruzou e a bola chegou ao atacante português que atirou a contar.
Estava feito o essencial.
Tempo ainda para a entrada do jovem médio Miguel Menino, que se estreou assim pela equipa principal do Sporting e se sagrou campeão, tal como havia acontecido com o guardião Diogo Pinto.
Melhor em Campo
Nem sempre compreendido, Ricardo Esgaio acaba por ser um jogador importante e foi o melhor em campo na Amoreira, com um GoalPoint Rating de 7.0. O ala ficou o número máximo de desarmes no jogo, nada menos que seis, e também o valor mais alto de acções defensivas no meio-campo contrário (4).
Resumo
// GoalPoint