Pastor pagão ganha o direito de usar chifres na fotografia da carta de condução

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Phelan MoonSong / Facebook

O pastor pagão Phelan MoonSong

O pastor pagão Phelan MoonSong

Um homem que diz ser pastor pagão ganhou o direito de usar um par de chifres na fotografia da sua carta de condução, alegando motivos religiosos.

O norte-americano Phelan MoonSong, que passou a usar oficialmente o nome em junho, teve o seu pedido inicialmente negado pela entidade que emite as cartas de condução no Maine, nos EUA.

Mas MoonSong, que até há alguns anos trabalhava como analista e técnico de informática em empresas como a IBM, Randstad e AMTRAK, não desistiu e foi requisitar o documento ao Estado de Oregon.

O pastor, que se intitula de “Sacerdote de Pan”, argumentou que os seus chifres são uma espécie de “chapéu” religioso – como o quipá usado pelos judeus, o hábito das freiras e os turbantes dos Sikhs – e o seu argumento religioso foi finalmente aceite.

Segundo o jornal pagão Wild Hunt, o homem só conseguiu o que pediu após enviar um documento à entidade competente, no qual explicava as razões religiosas do seu acessório.

“Fui para casa e escrevi um ensaio sobre porque é que os meus chifres de Pan são tão importantes para mim e para a minha espiritualidade. A maneira como me sinto ao usá-los, como um orador de Pan, ajuda-me a alcançar mais pessoas e a fornecer educação”, explicou.

“Os meus chifres são como uma antena espiritual. E, se outros religiosos podem usar os seu chapéus, porque é que eu não o poderia fazer ?”, questionou o Sacerdote de Pan.

“Eu venci. A foto com chifres foi aceite”, escreveu no seu Facebook.

Phelan MoonSong / Facebook

A carta de condução de Phelan MoonSong

A carta de condução de Phelan MoonSong

Mas Phelan MoonSong não foi o único a querer usar um acessório “diferente” na fotografia da sua carta de condução.

Em 2014, um ateu da Nova Zelândia conseguiu que a entidade emissora das cartas de condução no seu país aceitasse o uso de uma fotografia na qual aparece com um escorredor de massa na cabeça.

Segundo o homem, o acessório é o chapéu da sua “religião”, a da Igreja do Monstro do Espaguete Voador, criada em 2005 pelo físico Bobby Henderson como uma espécie de paródia – e tem como figura central uma entidade que mistura massa e almôndegas, o Monstro do Esparguete Voador

Em entrevista a um canal televisivo local, o homem afirmou que o seu “adereço religioso” não vai contra nenhuma lei.

“Estou a cumprir todos os aspetos da legislação acerca da carta de condução. Só estou a usufruir dos mesmos privilégios concedidos àqueles que dizem acreditar num homem mágico no céu”, concluiu.

ZAP / Ciberia

4 Comments

    • Tem razão, fica lindo e quem sabe se ele mostra o que está escondido dele? Mas é pastor pagão como? O que é que ele prega? A palavra de Satanás? Será que tem mtos fiéis? Tantas perguntas sem resposta….

  1. Pois é, isto de cada louco ter a liberdade de inventar a sua religião ou orientação sexual e depois tudo isto ficar legalizado como se de um caso natural se tratasse é que está a levar a humanidade para o abismo e a começar talvez agora a despertar as atenções da maioria para o perigo que daí advém.

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