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Passos avisa que contribuintes não podem suportar erros dos bancos

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O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho

O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou este sábado que o preço a pagar pelos bancos, por erros de avaliação de projetos, não pode ser imputado aos contribuintes, avisando que aqueles que têm problemas porque decidiram mal têm que os resolver.

“Cada vez mais os bancos olham ao mérito dos projetos e aqueles que não olham pagam um preço por isso. As empresas que olham mais aos amigos do que à competência pagam um preço por isso, mas esse preço não pode ser imposto à sociedade como um todo e muito menos aos contribuintes”, disse Pedro Passos Coelho nas comemorações dos 40 anos da Juventude Social Democrata.

Sem nunca se referir à situação do Grupo Espírito Santo, o primeiro-ministro avisou que “aqueles que têm problemas, não porque estamos a passar tempos difíceis mas porque decidiram mal, deram crédito a quem não deviam, trabalharam com quem não era competente, esses têm que resolver os seus problemas”.

“E é quando lhes damos a oportunidade de os resolver que damos, ao mesmo tempo, confiança àqueles que querem investir corretamente para poderem fazê-lo sem desconfiarem de que alguém, no meio do processo, vai fazer a batota de levar o bom projeto que tínhamos para aqueles que têm mais meios financeiros de os poderem concretizar, como tantas vezes aconteceu na história do nosso país”, justificou.

Passos Coelho foi peremptório: “Se nós queremos que a democracia chegue à nossa economia e que haja verdadeiras oportunidades para todos, então não deveria contar ser filho de A ou de B quando se trata de bater à porta do banco para obter o empréstimo”.

“Ou quando queremos ter maior proximidade ao poder para que os nossos negócios possam estar mais na preocupação de certas elites”, defendeu.

Na opinião do primeiro-ministro, “o país está verdadeiramente a mudar, naquele sentido em que não pode voltar para trás porque há coisas que quando nós conquistamos já não as largamos”.

“Durante muitos anos, ouvimos um país clamar pela intervenção do Estado para resolver o problema das empresas, para no fundo manter os privilégios que existiam do passado. Nós estamos a conseguir ao longo destes anos mostrar que conseguimos fazer mesmo diferente”, assegurou.

/Lusa

4 Comments

  1. Como eu gostaria que o Snr Passos Coelho fosse coerente consigo
    e tivesse constituido um governo com pessoas esclarecidas e competentes, e não com as suas amizades e clientelas.
    Seria bom ter um 1º Ministro sem telhados de vidro

  2. que nome se dá a um burro sem pelo ?
    burro pelado
    e a um burro sem rabo?
    burro raboto
    E a um ex. 1º ministro prepotente?
    Fascista

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