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Em Málaga, pode comer-se o pão mais caro do mundo. É feito com ouro e prata

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É na padaria espanhola Pan Piña que se confeciona aquele que é, de momento, o pão mais caro de todo o mundo. Este é vendido por uma quantia que pode chegar até aos 3.700 euros por quilo.

Em Espanha, uma padaria de Málaga conseguiu a proeza de transformar aquele que é o elemento mais básico da alimentação humana – o pão -, num produto de luxo.

Juan Manuel Moreno, responsável pela padaria Pan Piña de Algatocín, revela que o ouro e a prata que estão inseridos nos seus pães são comestíveis, mas comê-los não é para qualquer um, pois um quilo de pão pode chegar aos 3,7 mil euros.

O padeiro diz que os ingredientes não acrescentam sabor, mas conferem exclusividade a um produto que faz as maravilhas de russos e árabes milionários, que considera serem os seus melhores clientes.

De acordo com o Fuera de Serie, a padaria vende o pão em unidades de 400 gramas, o que significa que cada um custa cerca de 1.480 euros.

Fabricado com “ouro e prata próprios para consumo humano e em quantidades muito pequenas” e sem o recurso a “fermento”, este é um alimento cujo processo de fabrico pode chegar até às 18 horas, envolvendo longas fermentações, conta o fabricante.

Contudo, o negócio já teve melhores dias. O ano de 2020 ficou negativamente marcado pela pandemia, sendo que a padaria apenas conseguiu vender um total de 96 unidades deste pão, com a faturação a superar, assim, os 142 mil euros.

Estes valores são inferiores aos do período homólogo, pelo que o “impacto” da pandemia foi “ligeiramente” notado, adianta o responsável. Em 2019, o estabelecimento vendeu “um total de 112” unidades deste pão.

O artesão acrescenta que, atualmente, a sua padaria confeciona cinco tipos de pães especiais diferentes, nos quais o ouro e a prata, bem como flores e flocos, são na grande maioria das vezes ingredientes essenciais.

Agora, uma nova tipologia de pão, “totalmente personalizada”, está já a ser trabalhada pela padaria, a qual poderá ascender “aos 10 mil euros” de preço final.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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