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Paciente internada no Santa Maria violada no quarto do hospital

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Ivendrell / Wikimedia

Hospital de Santa Maria, Lisboa

Uma paciente terá sido violada enquanto estava internada na unidade de Neurologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, em pleno horário de visitas. O suspeito tinha mantido relação de cinco anos com a vítima e está em liberdade.

Uma paciente internada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, terá sido vítima de abusos sexuais por parte de um antigo companheiro. A denúncia foi feita pela filha da doente e a situação terá ocorrido no dia 22 de setembro.

Segundo a TVI24, a mulher estava internada no serviço de neurologia do hospital, depois de ter acordado de um coma, e encontra-se incapacitada. O alegado abuso parte do ex-companheiro terá acontecido durante o horário das visitas.

De acordo com o relato da filha da vítima, a mulher, de 59 anos, estava internada há apenas um dia. “Ela teve falta de ar e meteram-na em coma induzido para poder respirar, pelo ventilador. Na sexta-feira ligaram-me a dizer que ela tinha acordado e, nesse mesmo dia, foi passada para o piso 7. No dia seguinte, aconteceu o que aconteceu”, contou.

A paciente estava no quarto, com mais três pacientes, todos separados pelas cortinas do hospital. “As cortinas estavam fechadas, mas ouviram a minha mãe tentar gritar – neste caso a gemer, porque ela não consegue gritar. Uma senhora deu um toque na cortina e, supostamente, viu o homem em cima dela. Ela tinha o peito destapado e ele estava lá com a boca. Fez questão de tapar a cara com um chapéu”, disse, em entrevista à TVI.

Só quando o homem saiu do quarto é que a testemunha terá chamado a segurança do hospital de Santa Maria. Segundo a filha, o estado de saúde da mãe não a terá permitido defender-se e, provavelmente, “nem se apercebeu do que aconteceu“.

Apesar de não saber se a violação foi consumada, a filha da vítima assegurou que a fralda que a mãe estava a usar “foi remexida”. Além disso, contou também que chegou a cruzar-se com o alegado violador, tendo-o confrontado com as razões pelas quais ali estava.

“Respondeu-me : ‘O que achas que estou aqui a fazer?’”, disse a filha, acrescentando que o homem com quem a mãe teve uma relação de cinco anos estava alcoolizado. “Dava para ver na cara dele e sentia-se o cheiro a álcool”.

O estado do suspeito é uma das razões da indignação da filha da vítima, mas não só. O homem terá subido ao piso 7, onde se encontrava a mãe, sem ter uma senha de visita. “Perguntei como é que ele tinha subido, devido ao estado em que ele estava, e por não ter senha. Só me disseram que não sabiam como ele tinha entrado.”

Segundo a TVI24, o alegado agressor foi detido pela PSP, mas encontra-se em liberdade. A Polícia Judiciária está a investigar o caso, adianta ainda o Público.

ZAP //

6 Comments

  1. Estou mesmo a ver o acórdão de um qualquer tribunal. A relação foi consentida, até porque se a mulher está deitada numa cama do hospital pressupõe-se que quer necessariamente sexo.

    • Claro. E mesmo o Ronaldo, tendo a outra dito “Não” e “Pára”, deve de “certeza absoluta” estar inocente. A culpada é sempre a galadéria

      • pára, não, dá-me, isso, força, mete, tira, morde, ata-me, bate-me… já ouvi de tudo numa relação sexual… e que eu saiba nunca violei ninguém… se tivesse muito dinheiro, se calhar a história era outra.

  2. Este tipo de histórias e piores nos hospitais é frequente. Já trabalhei em alguns e são recorrentes as histórias de roubos, violações, violência do pessoal aos doentes (incluindo homicídio), roubarem para levar para casa e consultórios fraldas e material médico e até andam à porrada para ver quem fica com os mortos para receberem comissão das funerárias que querem ser os primeiros a contactar a família.
    Há uns anos, numa auditoria até descobriram uma família que vivia nas catacumbas no Hosp.Santa Maria.
    São locais nojentos, com muita gente da pior espécie, mas passa a imagem que são uns flocos de neve, sensíveis e muito humanos.

    • Obviamente não é “eu tive lá”… a não ser que tenha apanhado lá alguma coisa… mas sim “eu estive lá”

      • Aparentemente, não apanhou a necessidade de fazer piadinha quando alguém fala em roubos, violações e violência sobre doentes.
        Mas já todos percebemos o que você apanhou.

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