IPMA explica fenómeno meteorológico que poderá ter contribuído para esta vaga. Astrologia deixa outra perspectiva.
“Como é possível?”
Esta pergunta já deve ter sido feita por muitos portugueses desde domingo passado, quando Portugal atravessa a semana de incêndios mais graves dos últimos 7 anos.
Ainda na noite passada, o primeiro-ministro não hesitou nas palavras: há muitos casos de fogo posto. “Nós não vamos largar estes criminosos, nós não vamos largar este combate a quem coloca todo um país em causa. Nós não podemos perdoar a quem não tem perdão”, disse Luís Montenegro, que vê “coincidências a mais” nesta vaga.
O primeiro-ministro admite que, além dos casos de negligência, há fenómenos naturais que podem originar incêndios florestais.
Neste caso, o fenómeno foi um anticiclone que se intensificou junto às ilhas britânicas: provocou um fluxo de ar vindo de leste, do interior do continente europeu – da Península Ibérica.
No Público, o meteorologista Jorge Ponte (IPMA) explica que esse anticiclone transportou uma massa de ar quente, mais seca, com temperaturas acima do habitual.
A temperatura subiu de forma anormal, sobretudo no litoral, e há uma humidade relativa muito baixa durante a tarde e a noite. Um ar muito seco proveniente da Península Ibérica.
É um contraste com o que se verificou durante a maioria do Verão: um fluxo de Norte-Noroeste, vindo do Atlântico, que trouxe uma massa de ar mais húmida, essencialmente no litoral. Daí termos atravessado um Verão menos quente do que noutros anos.
Astrologia
A astrologia traz outra perspectiva: a Lua ingressou em Peixes na segunda-feira, precisamente o dia que deixou o país em alerta por causa dos incêndios.
A Nux Astrologia vê uma relação: esta fase é sinónimo de eclipse lunar parcial em Peixes, durante a última madrugada; e um eclipse lunar “tradicionalmente implica prejuízos para a população” – porque a Lua ” é o povo, as pessoas, a vida animal e vegetal, os corpos viventes”.
“A população está prejudicada porque a mãe natureza (simbolismo lunar) está prejudicada”, lê-se na explicação.
Acabo de ler “…há fenómenos naturais que podem originar incêndios florestais. Neste caso, o fenómeno foi um anticiclone que se intensificou junto às ilhas britânicas: provocou um fluxo de ar vindo de leste, do interior do continente europeu – da Península Ibérica”?
Mas estamos a brincar? Basta fazer uma busca pela net para se chegar à conclusão de que quase não há incêndios do outro lado da fronteira.
Sinceramente…
Só desculpas fáceis!!! Assim ninguém é castigado, ninguém tem culpa!!!
Já arranjaram a desculpa para os i incêndios, devem pensar que andamos todos a comer gelados com a esta-