“Pesos pesados” estão parados: onde há greve hoje?

Lixo foi o primeiro sinal, ainda na noite de quinta-feira. Escolas, hospitais, finanças, segurança social e Câmaras afetadas.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública espera “uma grande adesão” à greve nacional que decorre hoje, sexta-feira, prevendo “fortes perturbações” em vários serviços públicos, como finanças e segurança social, nos hospitais e nas escolas.

O líder da Frente Comum, Sebastião Santana, disse à Lusa que os efeitos da greve nacional começaram a sentir-se já durante a noite de quinta-feira e na madrugada de hoje, sobretudo nos hospitais e na recolha do lixo.

Houve uma adesão entre 90% e 100% entre os trabalhadores da recolha do lixo e da higiene urbana, disse o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).

“Prevemos uma grande adesão e perturbações ou encerramento de vários serviços, como é o caso dos serviços de finanças, da segurança social e das lojas do cidadão“, indicou Sebastião Santana.

O sindicalista disse que “várias escolas deverão fechar em todo o país” uma vez que sindicatos dos professores e do pessoal não docente anunciaram a adesão ao protesto.

Os setores em greve são alguns “pesos pesados”, havia dito Sebastião Santana ao Jornal de Notícias.

Além das escolas, de serviços de finanças, da segurança social e das lojas do cidadão, também se prevê o encerramento de centros de saúde e apenas serviços mínimos em hospitais.

Os serviços de atendimento ao público serão mesmo os mais afectados, incluindo balcões de Câmaras Municipais.

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (da CGTP) anunciou em 9 de outubro a greve nacional de trabalhadores que hoje decorre, considerando que a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 é “miserabilista”.

Para o próximo ano está previsto um aumento salarial mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.

A Frente Comum reivindica um aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao “brutal aumento do custo de vida”.

Os trabalhadores do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) também estão em greve hoje, por melhores condições laborais e para alertar o Governo para os problemas no organismo.

ZAP // Lusa

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