“Faremos anúncios sobre os novos nomes o mais rapidamente possível”, garantiu Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe máximo da OMS.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu atribuir um novo nome à varíola dos macacos (Monkeypox). Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da entidade, fez o anúncio esta terça-feira, citado pela Sky News.
O chefe máximo da OMS adiantou esta terça-feira que a OMS já estava a “trabalhar com parceiros e peritos de todo o mundo na mudança do nome do vírus Monkeypox, das suas estirpes e da doença que provoca”.
“Faremos anúncios sobre os novos nomes o mais rapidamente possível”, acrescentou Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A tomada de decisão foi anunciada na sequência de um artigo científico publicado na semana passada, assinado por 29 peritos.
O estudo utilizou o termo “hMPXV” para designar os vírus — apelando a uma “decisão rápida” quanto à “adoção de um novo nome”.
Os investigadores argumentaram que a referência ao facto do vírus “ser africano não só é imprecisa, como também é discriminatória e estigmatizante“.
“Além disso, a utilização de rótulos geográficos para estirpes de MPXV, especificamente, referências ao surto de 2022 como estando associado à estirpe ou genótipo da ‘África Ocidental’ ou da ‘África Ocidental'”, tem sido uma constante nas “narrativas nos meios de comunicação social e entre muitos cientistas que estão a tentar ligar o catual surto global a África”, defenderam os investigadores.
De acordo com os cientistas, nomes “neutros, não discriminatórios e não estigmatizantes serão mais apropriados para a comunidade de saúde global”.
O vírus Monkeypox foi classificado com este nome em 1958, após ter sido identificado, pela primeira vez, em dois grupos de macacos de laboratório.
Apesar de se terem verificado alguns casos de infeção em macacos selvagens em território africano, julga-se que os roedores são, na verdade, a principal fonte de infeção para surtos humanos em regiões endémicas.
De acordo com os dados mais recentes da OMS, este ano já foram confirmados 1.600 casos de infeção pelo vírus, outros 1.500 casos suspeitos, num total de 39 países. Reportaram-se ainda 72 óbitos derivados da varíola dos macacos.
Em Portugal, o número total de casos confirmados é já de 231. A Direção-Geral da Saúde deu conta, esta terça-feira, de mais 22 casos de infeção humana pelo vírus. Não foram registado óbitos em território nacional.
Concordo absolutamente com a alteração do nome. Também não concordo que as fotografias que ilustram os artigos sejam apenas de negros.
Porquê? és mais um dos “LGBTQIA2S+”? Por acaso no próprio artigo não diz exactamente que o virus partir de 2 grupos de macacos? e também macacos em Africa?
É tudo uma cambada de geração Nutela!!
Acho bem, macacos lives matter. Esta palhaçada já nem no Cardinali. Enfim…
Pelos vistos já começa a haver em África manifestações de macacos acusando o nome de discriminatório e racista!
Já agora, como li à pouco que os últimos surtos da gripe aviaria em Portugal foram erradicados, propunha a todas as aves deste país uma manifestação contra o nome, pois pela mesma ordem, trata-se de um nome racista e discriminatório, haja respeito para com tais seres vivos!
Isto é real? Até foi ver se seria 1 de Abril mas não… Fico sem perceber o que isto quer dizer. A peste suína ou a gripe das aves serão um problema para alguém ou alguma região? Varíola dos macacos é um problema por ser detectada em África? Os africanos são macacos? Se fosse detectada noutro sítio o nome seria um problema? As doenças detectadas em África tem que ter nomes especiais e mais bonitos porque as pessoas lá são especiais e mais bonitas? Não sei, ficam algumas das interrogações levantadas por esta notícia.
ANGRY MONKEY ;……….”Quem não se sente não é filho de boa gente” !….compreendo melhor a preocupação do Sr. Tedros .!