Em janeiro passado, quatro novos elementos ganharam um lugar permanente na sétima linha da tabela periódica. Os nomes para cada um foram propostos em junho e foram finalmente aprovados esta quinta-feira.
Se tem uma tabela periódica em casa, saiba desde já que pode deitá-la fora porque se encontra desatualizada. Os nomes propostos em junho para quatro novos elementos químicos foram finalmente aprovados esta quinta-feira pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC na sigla em inglês).
O Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og) já eram nossos conhecidos desde janeiro mas agora fazem oficialmente parte da famosa tabela periódica.
Tal como manda a tradição, os elementos descobertos fazem referência a um lugar, a uma região geográfica ou a um cientista.
O instituto japonês de pesquisas Riken celebrou a aprovação do Nihonium, uma referência à palavra Nihon, que significa “Japão”. O Moscovium tem a sua origem mais evidente: uma homenagem à capital russa, Moscovo, “em homenagem à região de Moscovo e à terra antiga russa na qual está localizado o Instituto Central de Investigações Nucleares”, de acordo com o IUPAC.
Por sua vez, o Tennessine foi batizado em homenagem ao estado americano do Tennessee, famoso por pesquisas pioneiras na química, onde ficam as universidades de Vanderbilt e Tennessee e o laboratório nacional Oak Ridge. O último elemento batizado é o Oganesson, que homenageia o físico russo Yuri Oganessian.
Na altura da sua descoberta, os elementos eram conhecidos simplesmente como 113, 115, 117 e 118, e foram designados nomes e símbolos temporários: ununtrium (Uut), ununpentium (Uup), ununseptium (Uus) e ununoctium (Uuo).
A tabela periódica, também conhecida como tabela de Mendeleyev, em homenagem ao russo Dmitri Mendeleyev, que criou a primeira versão em 1869, reúne os elementos químicos classificados em função da sua composição e das suas propriedades.
ZAP / HypeScience / Ciberia