O cérebro pode funcionar no máximo durante cinco minutos sem oxigénio. Depois disso, o dano é irreparável.
Quais são os últimos processos que o cérebro do ser humano realiza antes de deixar de funcionar para sempre? A resposta a esta pergunta foi dada num estudo de um grupo de cientistas dos EUA e da Alemanha, publicado em fevereiro na revista Annals of Neurology.
O objetivo do estudo era observar o que sucede no âmbito neuronal quando uma pessoa deixa de viver, com o objetivo de identificar se a isquemia cerebral – a redução do fluxo sanguíneo no cérebro – pode ou não ser reversível, segundo a RT.
A conclusão foi que, passados alguns minutos sem receber oxigénio, os neurónios “apagam-se”. O processo não é repentino. Pelo contrário, acontece dividido em duas fases.
Em primeiro lugar o cérebro fica numa espécie de “modo silencioso“.
Nesta etapa de depressão cortical sem propagação, os neurónios deixam de exercer as suas funções quando detetam que há escassez de oxigénio, mas continuam ativos, uma vez que tratam de conseguir esse elemento de todas as formas possíveis.
Depois disso, os neurónios entram no “modo repouso“. Os neurónios começam a poupar toda a energia que podem e mantêm uma carga elétrica mínima, para poder recuperar-se caso o oxigénio e o fluxo sanguíneo se restabeleçam.
Se isso não acontece no máximo em cinco minutos, os neurónios perdem as suas ligações – ou sinapses – e morrem.
Os especialistas realizaram esta análise em oito pessoas, das quais três padeciam de uma hemorragia subaracnóide – tinham sangue em espaços onde normalmente circula líquido cerebrospinal – e as outras cinco tinham sofrido um traumatismo craniano.
Os investigadores analisaram pacientes com lesões cerebrais graves para identificar com maior precisão o momento em que o cérebro humano deixa de funcionar.
O que acontece no cérebro quando o coração para de bater é um assunto que desperta muito interesse entre a comunidade científica. Vários estudos foram realizados sobre o assunto. Em dezembro de 2017, os cientistas descobriram que a consciência continuava durante três minutos depois de o coração ter parado de bater, o que parece ser suportado por este último estudo.
Conversa da treta. Cada um deve fazer o seu julgamento e peça desculpa pelas cagadas que andou a fazer aos outros. Finalmente morra em paz. RIP.
Tem razão: saibamos arrepender-nos a tempo, pedir perdão, porque todo o resto está para lá da compreensão humana e pouco importa nesta e para esta vida.
Quando morrer vou explicar tudo isto tim-tim por tim-tim!.
Jé, jé, jé =)
Afinal não vai para o céu…