Obras do Hospital Militar de Belém custaram mais do triplo do valor estimado

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Mário Cruz / Lusa

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho

As obras no Hospital Militar de Belém, em Lisboa, custaram mais do valor inicialmente estimado, avançou o Diário de Notícias esta quarta-feira.

De acordo com o jornal, estava inicialmente previsto que a reabilitação de três dos cinco pisos do antigo Hospital Militar de Belém custasse 750 mil euros.

No entanto, revela o Diário de Notícias, a fatura já vai em 2.598.964,46 euros, num contrato estabelecido por ajuste direto para levar a cabo obras que visaram reforçar o SNS no internamento de doentes com covid-19.

A Direção-Geral de Recursos da Defesa já pagou a conta, mas o Ministério da Defesa não aceita que tenha havido uma derrapagem nas contas, nem justifica a diferença de valores.

“A ativação do Centro de Apoio Militar exigiu a realização de obras de reabilitação do edifício, estando ainda a ser contabilizados os custos inerentes a esta reabilitação, sendo que o investimento de melhoria nesta infraestrutura – que poderá desempenhar um papel relevante no combate à Covid-19 -será tido em conta na avaliação futura do imóvel, quando este for alienado”, assinalou a porta-voz oficial da Defesa ao jornal.

Tal como é habitual, os valores dos ajustes em casa está publicado no Portal Base.

Segundo o DN, aos mais de 2,5 milhões ainda acresce o IVA de 23%, o que eleva a verba envolvida para quase 3,2 milhões de euros.

Este montante foi distribuído por três empresas, em quatro contratos, assinados a 6 de abril, com um prazo de execução de 20 dias. As obras começaram muito antes desta data.

ZAP //

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2 Comments

  1. Mas alguma obra desde o 25 de Abril não ultrapassou o valor estimado? Nem uma ficou pelo valor estimado, não me esqueci que o Centro Cultural de Belém, a Ponte Vasco da Gama, a adaptação da Ponte 25 de Abril para passarem os Comboios, e então nas Autarquias é sempre a aumentar custou do valor estimado, tem sido um regabofe para os políticos e suas clientelas e o contribuinte sempre a pagar.

  2. Alguém está a fazer bastante dinheiro… Basta seguirem o dinheiro. Vão logo ver quem é. Mas não há interesse nisso.

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