Mais de 16 mil mortos nos sismos na Turquia e na Síria

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Erdem Sahin / EPA

O sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria.

O balanço do sismo que atingiu na segunda-feira a Turquia e a Síria é já superior a 16 mil mortos, indicaram hoje autoridades e fontes médicas.

Pelo menos 12.873 pessoas morreram na Turquia e 3.162 na Síria, disseram as mesmas fontes, o que eleva a 16.035 o número total de vítimas mortais, enquanto prosseguem as operações, sob frio extremo, para tentar encontrar sobreviventes.

O sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria. Foi seguido de várias réplicas, umas das quais de magnitude 7,5.

Nos dois países foram também registados mais de 58 mil feridos, muitos com fraturas e outras lesões graves.

Na Síria, 23 milhões de pessoas estão “potencialmente expostas, incluindo cerca de cinco milhões de pessoas vulneráveis”, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na Turquia, 6444 edifícios em dez províncias do sudeste desabaram, disse o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que reconheceu na quarta-feira alguns problemas iniciais das autoridades nos esforços de resgate.

“Vamos começar a remover os escombros e a nossa meta é reconstruir as casas em Kahramanmaras e nas outras cidades afetadas dentro de um ano“, prometeu.

Além disso, Erdogan anunciou uma ajuda financeira para as vítimas no valor equivalente a 495 euros por pessoa afetada.

Entretanto, deixou de ser possível aceder à rede social Twitter através das principais operadoras de telecomunicações móvel da Turquia, numa altura em que crescem as críticas à forma como as autoridades lidaram com a tragédia.

A polícia turca prendeu uma dúzia de pessoas desde o terremoto de segunda-feira, devido a publicações nas redes sociais críticas da forma como o governo lidou com o desastre.

“Algumas pessoas desonestas e desonrosas publicaram declarações falsas como: ‘não vimos soldados ou polícias'”, disse Erdogan.

No terreno, as equipas de resgate estão a trabalhar sob frio extremo, que complica as tarefas de busca e salvamento, sendo que as primeiras 72 horas são cruciais para encontrar sobreviventes, disse o chefe do Crescente Vermelho Turco, Kerem Kinik.

A ajuda internacional começou a chegar na terça-feira, com dezenas de países a oferecerem apoio a Ancara.

(artigo atualizado às 10h27)

// Lusa

2 Comments

    • Bem, pelo teu comentário deduzo que sejas apenas parvo. E a coluna Curda que está impedida de entrar?! Agora a culpa é do Ocidente ou do tirano amigo de Putin?!

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