O número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou 15,3% em fevereiro, face a igual mês de 2016, para 487.629 pessoas, representando a maior redução em termos homólogos desde que há registo.
De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em comparação com o mês anterior, o número total de desempregados registados em dezembro do ano passado recuou 1,4%, o que representa menos 7.101 pessoas.
Face a fevereiro de 2016, havia menos 88,37 mil desempregados inscritos, o que representa a maior redução em termos homólogos desde que o IEFP começou a divulgar estes dados, em 1989.
Em termos homólogos, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu em ambos os sexos, mas a queda foi mais significativa nos homens, com uma descida de 17,3%, enquanto nas mulheres a redução foi de 13,5%.
Quanto ao grupo etário, o número de jovens inscritos (com menos de 25 anos) conseguiu uma redução de 21,3% e o grupo dos adultos apresentou, igualmente, uma descida homóloga do número de inscritos de 14,5%.
Quanto ao tempo de inscrição, os desempregados inscritos há menos de um ano diminuíram 17,5% em relação a fevereiro de 2015, e os desempregados de longa duração, isto é, com tempo de inscrição igual ou superior a um ano, diminuíram 12,9%.
O número dos desempregados que procuravam um novo emprego diminuiu também face ao mês homólogo de 2016 (15,2%), bem como aqueles que procuravam o primeiro emprego (16,3%).
A nível regional, comparando com o mês de fevereiro de 2016, o desemprego diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se o Centro e o Alentejo com as descidas percentuais mais acentuadas (19,3% e 17,6%).
Em relação ao mês anterior, o desemprego diminuiu em todas as regiões, com exceção de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verificou um acréscimo de 0,3%.
As colocações realizadas durante o mês de fevereiro totalizaram as 6.209 em todo o país, um número inferior ao de igual período de 2016 (35,2% ou o equivalente a 3.378 colocações) e ao do mês anterior (9,5% ou o equivalente a 654 colocações).
A análise das colocações por grupos de profissões (dados do continente), mostra, de acordo com o IEFP, uma maior concentração nos “trabalhadores não qualificados” (27,5%), nos “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (18,1%) e nos trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices (15,4%).
// Lusa
E lá continuam eles a utilizar os números dos inscritos do IEFP. Como se um trabalhador (empregado) não pudesse estar inscrito no IEFP (e o contrário também acontece!). estes números já não são reais há muuuuuitos anos. Estes números são totalmente falsos e a cor do Governo não tem tido qualquer influência. Também ajuda (a estes números falsos) os inscritos em cursos e estágios. Também NÃO conta aqueles que foram “amigavelmente” convidados a emigrar. Isto já cansa!