Novo Governo: Sampaio da Nóvoa apontado à Educação e Duarte Cordeiro ao Ambiente

1

sampaiodanovoa2016 / Facebook

António Sampaio da Nóvoa

Novo Executivo de António Costa terá caras novas, mas as mudanças deverão ocorrer sobretudo no seu seio, com governantes a mudar de pastas.

Depois de na noite das eleições legislativas, realizadas a 30 de janeiro, António Costa ter feito saber que o seu próximo Governo seria mais curto e enxuto, muito se tem discutido sobre a composição de Executivo, com rumores de que poderá integrar, por exemplo, um número recorde de mulheres, em função de algumas saídas já anunciadas. Na edição de hoje, o jornal Público avança com novos nomes, que poderão estar na calha para assumir pastas ministeriais.

Alexandra Leitão, por exemplo, deverá suceder a Francisca van Dunam como ministra da Justiça. O ministério da Modernização Administrativa, até aqui liderado por Alexandra Leitão, a seguir a conceptualização idealizada por António Costa, será extinto. Na mesma linha, também as pastas do Mar e Planeamento e Modernização deverão acabar, com Nelson de Souza e Ricardo Serrão a sair do Governo.

Tiago Brandão Rodrigues, até aqui ministro da Educação, deverá abandonar o seu cargo, mas não o Executivo. Para o seu lugar, de acordo com o Público, entrará o antigo candidato presidencial Sampaio da Nóvoa. Brandão Rodrigues poderá assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, até aqui comandado por Manuel Heitor, esse sim, de saída do Governo. Na antecâmara das eleições legislativas antecipadas, António Costa terá abordado Sampaio da Nóvoa para que o antigo embaixador na UNESCO integrasse as lista de deputados, um convite que foi recusado.

No entanto, em declarações públicas, Sampaio da Nóvoa nunca deixou de apelar ao voto no PS. O antigo candidato presidencial foi vice-reitor e reitor da Universidade de Lisboa, contando com diversos livros publicados na área da Educação. Foi também consultor para a Educação de Jorge Sampaio, durante os seus anos como Presidente da República.

João Pedro Matos Fernandes, que tem assumido um papel de destaque nas últimas semanas e meses devido a dossiers como a exploração do lítio, a seca em Portugal e agora de crise energética provocada pela guerra na Ucrânia, também já terá decidido abandonar o Governo. Na calha para o suceder está Duarte Cordeiro, atual secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e diretor de campanha do PS, mas também homem de confiança do primeiro ministro – com quem trabalhou na Câmara de Lisboa.

No que respeita à pasta das Finanças, é quase certo o nome de Fernando Medina para substituir João Leão. Esta possibilidade, já admitida no seio do PS, também já tinha sido estudada aquando da saída de Mário Centeno para o Banco de Portugal – mas o mandato como presidente da Câmara de Lisboa terá inviabilizado a mudança.

Pedro Nuno Santos, manter-se-á como ministro das Infraestruturas, mas o organismo deverá sofrer alterações. O Público fala na possibilidade de uma junção das pastas do Planeamento e das Infraestruturas ou do Planeamento à Coesão Territorial. Outra junção, quase certa, é a da Agricultura e do Mar.

A detentora da pasta da Saúde continuará a ser Marta Temido, depois de dois anos de gestão da pandemia que lhe valeram elogios e popularidade entre os portugueses, tal como foi possível observar durante a campanha para as legislativas.

ZAP //

1 Comment

  1. Espero que continue a haver lugar no governo para pessoas pertencentes a minorias étnicas, para reforçar o sentimento de integração dessas minorias na nossa sociedade.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.