A maior parte dos terramotos e erupções vulcânica do nosso planeta dão-se no Anel de Fogo do Pacífico. A culpa é das placas tectónicas
A maior parte dos vulcões e terremotos da Terra acontecem em regiões que circundam o Oceano Pacífico.
Vulgarmente designado como Anel de Fogo, esta região do globo que começa a sul do continente americano e termina na Nova Zelândia, depois de uma volta circular, onde passa pela América do Norte, Rússia, Japão, ilhas indonésias…
Todo esse percurso – 40 mil quilómetros de comprimento – é marcado por locais vulcânicos e sismicamente ativos.
De acordo com o EarthSky, nos últimos 12 mil anos, os geólogos encontraram evidências de quase 1000 vulcões pré-históricos ativos ao longo do Círculo de Fogo.
90% dos sismos ocorrem no Anel de Fogo do Pacífico, e é lá que estão localizados 80% dos vulcões de todo o Mundo.
Há uma explicação…
A maioria dos fenómenos sísmicos e vulcânicos ocorrem, onde há fronteiras de placas tectónicas.
As placas tectónicas são uma parte vital da evolução da Terra, com a crosta e o manto superior a formarem a litosfera: fragmentada numa série de placas.
Estas placas colidem, dispersam-se, sobem e subduzem, criando diversas características geológicas à superfície.
No Anel de Fogo do Pacífico o que acontece é a interação de várias placas tectónicas, em zonas de subducção.
Quando isso ocorre, a placa mais pesada afunda por baixo da placa mais leve e derrete no manto fundido da Terra.
Algumas dessas zonas de subducção encontram-se também nas partes mais profundas do oceano, como explica o EarthSky.
Quando a tensão/energia acumulada de uma placa deformada se liberta subitamente, ocorrem abalos sísmicos.
Consequentemente, nalguns locais, a rocha fundida consegue infiltrar-se através da crosta e geram-se vulcões.
A maior parte das atividades sísmicas acontecem no fundo dos oceanos.