Diretor das camadas jovens do clube catalão quer evitar a repetição de desleixos dos anos anteriores. Na equipa principal, não há acordo sobre a redução dos salários.
Os jovens futebolistas do Barcelona terão pela frente regras mais apertadas na nova temporada. Não propriamente nos treinos ou nos jogos, mas fora dos relvados, em relação a alguns comportamentos extra-futebol.
A Catalunya Ràdio indica que o diretor das camadas jovens do clube, José Ramón Alexanko, já conversou com os treinadores das várias equipas, nesta semana, para deixar bem claro as novas ordens.
A alínea que, provavelmente, vai afetar mais os jovens catalães é a ausência de telemóveis. Os telefones vão “desaparecer” dos cacifos dos jogadores, quer durante os treinos, quer durante os jogos.
Os telemóveis ficarão com responsáveis do clube a partir do momento em que os jogadores entrem nas instalações do Barcelona. E só serão devolvidos quando saírem das mesmas instalações. Esta medida serve essencialmente para travar a publicação nas redes sociais de imagens dos balneários, ou de outros locais internos.
Os jovens estarão também proibidos de optar por penteados alternativos, mais vistosos. José Ramón Alexanko considera que a imagem do clube é importante e, nesse contexto, também não vai tolerar discussões públicas entre jogadores e treinadores.
Redução de salários
Noutro contexto, na equipa principal, a direção continua a fazer contas. O Barcelona tem de reduzir os salários dos seus futebolistas e, nos últimos dias, houve reuniões entre diretores e quatro das figuras mais importantes do plantel: Jordi Alba, Gerard Piqué, Sergi Roberto e Sergio Busquets.
No entanto, indica o jornal Sport, os empresários dos jogadores não ficaram satisfeitos com as duas propostas apresentadas e rejeitaram uma redução significativa do salário, como consequência da situação económica delicada que o Barcelona atravessa.
A direção catalã, primeiro, tentou baixar os vencimentos dos jogadores; na segunda proposta, tentou prolongar os contratos dos futebolistas, com o mesmo salário total – ou seja, iria reduzir as despesas anuais.
A partir de agora, deverá ser o presidente Joan Laporta a conversar diretamente com os futebolistas. Até aqui tem sido o diretor desportivo Mateo Alemany a tratar das negociações.