NOS perde processo contra cliente por quebra da fidelização

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Uma cliente da NOS enfrentou a operadora de telecomunicações por quebra do contrato e o tribunal deu-lhe razão.

De acordo com a RTP, Conceição Batista era acusada de ter quebrado a fidelização de dois anos, mas conseguiu demonstrar que o serviço nunca foi prestado nas condições acordadas.

Em junho de 2014, a reformada, que era cliente da ZON, foi integrada na NOS e deixou de ter Internet entre as 14h e as 18h, além de ter o seu número de telefone tornado público. Pediu portabilidade para outra operadora, mas, dois meses depois, o processo não tinha sido resolvido.

Conceição Batista descreve que continuou a receber faturas, “porque tinha que pagar até o fim do contrato de fidelização”. Sem fazer os pagamentos, a empresa começou a fazer ameaças: “que faziam hipoteca do carro, da casa, que há penhoras”.

A reformada resolveu levar a tribunal o processo de execução colocado pela operadores de telecomunicações.

O tribunal considerou que “era legítimo à ré resolver o contrato” e Conceição Batista foi absolvida de pagar os 750,20 euros de uma dívida que a operadora ameaçava cobrar e viu assim o processo definitivamente encerrado.

A NOS, que a RTP descreve como a operadora “campeã em ações de penhora”, já confirmou aos jornalistas que não vai recorrer.

A reformada afirma, no entanto, que o próximo passo é exigir à NOS que lhe pague tudo o que gastou para se defender, do qual refere apenas os 102 euros de taxa ao balcão de injunções.

ZAP

6 Comments

  1. Fez-se uma gota de justiça.
    Infelizmente a maioria das pessoas não pode ou não tem capacidade para recorrer ao tribunal contra as operadoras.
    É o meu caso. Cancelei um serviço de internet da NOS que funcionava correctamente mas depois de funcionar a partir do momento em que queriam vender o pacote acima (4G). Reclamei, e após algum tempo, aceitaram cancelar o contrato mas depois recusaram-se a devolver a quantia paga pela activação dos serviços. Para cumulo do ridículo não aceitaram receber a devolução do equipamento em loja tendo, por isso, incorrido num acréscimo de cerca de 10€ para devolver o equipamento via CTT a Lisboa.
    Uma vez mais recusaram-se a devolver este dinheiro mesmo tendo assumido que a falha do serviço era da sua responsabilidade.
    Agora que mudei para a MEO a saga continua pois tenho um pacote de 63,99 Euros e a empresa amavelmente sisma em cobrar 64,00 com o argumento de que se trata de arredondamentos e que estes são sempre feitos para cima como é o caso dos minutos.
    É o pais que temos mas mais importante são as empresas prevaricadoras que a legislação permite operar sem qualquer tipo de protecção dos clientes.

  2. Pena é que a NOS não tenha sido obrigada a uma multa pesada porque se julgam no direito a tudo e nem tão pouco dão formação adequada aos funcionários que nos atendem ao balcão, depois de um problema idêntico e tudo por falta de informação adequada quando da transferência da ZON para a NOS e de ter que me deslocar longe para resolver o caso a um balcão que uma vez mais ficou mal resolvido, passado uns tempos encontrei o dito funcionário noutro local do país e expliquei-lhe que afinal não era como ele me tinha informado e que resolvi a situação desta vez via telefónica para uma assistente da empresa, resposta deste: Como é que você quer que nós possamos informar devidamente o cliente se só temos apenas 11 horas de formação. Quanto a fidelizações com empresas infiéis ponham-lhe ponto final o mais rápido possível, a concorrência obrigá-los-á a melhorar a qualidade e quando eles abusarem multas pesadas para cima.

  3. A NOS tem um excelente serviço, sou cliente desde o tempo da TV Cabo e o 1º a aderir na rua onde morava, pago menos que na concorrência e tenho um muito melhor serviço.

  4. Boa tarde, a NOS é a pior operadora que há em Portugal, tanto a mi como a milhares de clientes roubo milhares de euros, e digo bem roubo, porque paguei por serviço não prestado, e foi feito um processo para me roubarem um dos meus bens,
    peço a todos os lesados da NOS para lhe aplicarmos um processo comum em tribunal, abraço, há e só diz bem da NOS quem come do mesmo prato deles

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