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Na cadeia, o preço mínimo de um telemóvel já chega aos 400 euros

Nas cadeias, o preço mínimo de telemóveis atinge já os 400 euros. Este objeto tornou-se um objeto de disputas entre gangues.

A fiscalização é cada vez mais apertada nas cadeias portuguesas. No espaço de cinco meses, foram apreendidos mais de mil telemóveis.

Segundo o Jornal de Notícias, a escassez destes aparelhos eletrónicos já levou à subida dos seus preços e até à disputa entre gangues.

Os números oficias refletem o controlo mais apertado nos estabelecimentos prisionais. Até 24 de maio deste ano, foram apreendidos 1054 telemóveis nas prisões portuguesas, um valor que compara com 2208 apreensões em 2018 e 1934 um ano antes.

Fontes contactadas pelo diário afirmam que “os guardas prisionais têm andado muito atentos ao uso de telemóveis e os presos não arriscam ter os aparelhos na sua posse, porque sabem que tem havido muitas rusgas e podem ser penalizados”.

“A escassez de telefones nas celas é agora tanta que um dispositivo custa, no mínimo, 400 euros o mercado negro e que já gangues que se envolvem em confrontos para garantir o domínio das telecomunicações no interior das prisões”, escreve o JN.

A Direção Geral de Serviços Prisionais intensificou a fiscalização aos telemóveis depois de terem saído para a praça pública imagens sobre o interior das prisões.

ZAP //

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