Equipas de resgate japonesas procuram um navio de transporte de gado que transportava 42 tripulantes e que um sobrevivente disse ter-se afundado, na quarta-feira, junto a uma ilha do sul do Japão.
Um tripulante filipino foi resgatado, na noite de quarta-feira, depois de a aeronave de vigilância P-3C da marinha japonesa o ter avistado, com um colete salva-vidas e a acenar enquanto flutuava na água.
O homem, que está hospitalizado, mas bem de saúde, disse à equipa de resgate que o navio parou depois de uma falha no motor e virou-se depois de ser atingido por uma forte onda lateral, tendo-se afundado, segundo o porta-voz regional da guarda costeira Yuichiro Higashi.
O sobrevivente, um oficial chefe, contou que colocou rapidamente o colete salva-vidas e saltou para o mar, seguindo a instrução de um anúncio de emergência a bordo, não tendo avistado nenhum outro membro da tripulação desde então, relatou Higashi.
O navio Gulf Livestock 1, de 11.947 toneladas, transportava 5800 vacas, a oeste de Amami Oshima, no mar da China oriental, quando enviou um pedido de socorro na manhã de quarta-feira.
As condições meteorológicas eram duras devido à passagem do tufão Maysak, que já passou pela área. O tempo durante a busca está bom, segundo Higashi.
Os outros 41 tripulantes do navio incluem 37 outras pessoas das Filipinas, dois da Nova Zelândia e dois da Austrália.
O navio deixou o porto de Napier, no nordeste da Nova Zelândia, em meados de agosto, e estava a caminho de Tangshan, na costa leste da China.
O rastreador do seu sistema de identificação automática deu a última posição há quase dois dias, de acordo com o portal de rastreamento de navios MarineTraffic.com. Com base nessa posição, navegava com ventos fortes de 58 nós (107 quilómetros por hora).
O operador do navio, Gulf Navigation Holdings PJSC, com sede no Dubai, Emirados Árabes Unidos, não quis comentar a notícia.
A empresa, negociada no Mercado Financeiro do Dubai, diz que possui e opera navios-tanque para produtos químicos, navios para transporte de gado e outras embarcações.
// Lusa