A NASA está a preparar os últimos detalhes para o lançamento da Orion, a sua nova nave espacial. A missão envolve o Space Launch System, o foguetão mais poderoso de sempre.
Ao que tudo indica, a missão da Orion, a nave de exploração espacial desenvolvida pela NASA para transportar astronautas à Lua, a Marte e a asteróides próximos, irá começar já no próximo ano, com o lançamento daquele que é o foguetão mais poderoso de sempre: o Space Launch System.
O foguetão será o primeiro passo para a Orion iniciar a sua trajetória em torno da Lua e de regresso à Terra. Durante a viagem, que irá durar 25 dias, vão ser percorridos quase 400 mil quilómetros a uma velocidade de quase 40 km/h.
O segundo passo baseia-se num novo lançamento, previsto para o início da década de 2020, mas desta vez com humanos a bordo. Será a primeira missão tripulada da NASA, numa nave espacial própria, desde o encerramento do programa Space Shuttle, em 2011.
Segundo a Exame Informática, as duas missões têm como objetivo lançar as bases de uma plataforma que permita à NASA enviar astronautas para a exploração de asteróides, e levar o Homem a Marte – ou mesmo a outros planetas mais distantes.
Os especialistas da NASA afirmam que o lançamento está previsto para dezembro de 2019. No entanto, os engenheiros da agência espacial norte-americana reconhecem a possibilidade de o SLS ser lançado só em junho de 2020.
Embora a maioria dos projetos da NASA se encontrem em desenvolvimento, a agência espacial norte-americana faz uso da sua experiência de construção para melhorar a eficiência da produção e da organização do processo.
Recentemente, o fotógrafo Vincent Fournier, da revista Wired, passou 20 dias, em exclusivo, nas instalações onde está a ser preparada a missão. Segundo o fotógrafo, estão a ser realizados vários testes para testar o desempenho do Space Launch System.
Todas as peças estão a ser modeladas de forma a entender como a vibração dos motores as pode afetar. Os engenheiros estão, também, a criar réplicas do foguetão que serão testadas em túneis de vento, para aferirem o seu comportamento.
Uma das réplicas é um modelo à escala, que mede apenas um metro, e será pintada de cor-de-rosa para brilhar sob a luz negra com maior intensidade, conforme a quantidade de oxigénio que atinja.
Nestes testes, o oxigénio serve de substituto para a pressão e ajuda a entender exatamente onde é que o foguetão será sujeito a um maior desgaste.
Os depósitos de combustível são construídos com cilindros de metal a roda em peças de alumínio que, depois de fundidos, serão analisados à luz de ultrassons e raios-X.
Todo este processo implica grande rigor e, sobretudo, tempo. O tanque de hidrogénio, por exemplo, demora cerca de três dias a ser movido da horizontal para a vertical e implica o uso de duas gruas orientadas por GPS e um sistema de alinhamento a laser.
Certo é que, mais cedo ou mais tarde, a NASA irá lançar o foguete mais poderoso de sempre – com a missão de levar de novo ao espaço uma missão tripulada com astronautas seus.
Eu tenho um mercedes antigo, que já tem 800 000 km, e ainda fazia mais esses 400 000 ao dobro da velocidade que vocês dizem que a NASA vai pôr o foguetão a atingir (40km/h !) … A mim 40km/h parece-me pouco… até porque lá não se aplica o código da estrada, pois não as há!… A NASA que fale com a mercedes… ou comigo… aquilo é bem espaçoso e tem uma bela bagageira… arrangem-me um fato e eu levo a malta! 🙂
distância terra-lua = 384 400 km…ida e volta dão 768 800 km
a 40km/h de média são…800 dias de viagem
O melhor comentário de sempre aqui no ZAP.
“Durante a viagem, que irá durar 25 dias, vão ser percorridos quase 400 mil quilómetros a uma velocidade de quase 40 km/h.”
Ok. Eu levo as bujecas…muitas mesmo que isto vai durar…