Com frases como esta, a figura política dos EUA é cada vez mais vista como “inqualificada” para qualquer cargo relevante.
Marjorie Taylor Greene é um nome conhecido na política dos Estados Unidos da América.
A famosa congressista do Partido Republicano, da Georgia, quer chegar mais acima na estrutura política dos EUA.
Ainda na semana passada disse que é uma das possíveis vice-presidentes do país, caso Donald Trump seja o próximo presidente. “Eu sei que o meu nome está na lista. Tenho de pensar, ponderar sobre o assunto”.
Mas Marjorie, no Congresso desde 2020, é famosa por motivos diferentes: ligada à extrema-direita, tem apresentado teorias de conspiração com tons anti-semitas, posições controversas sobre tiroteios nas escolas e momentos mais “quentes” em conversas ou debates.
E depois pede outra postura aos colegas:
Já nesta semana, na segunda-feira, a congressista apareceu no X para escrever que não há qualquer crise climática.
“Não há crise climática. Isto é uma fraude fabricada que enche os bolsos dos políticos e dos seus parceiros de negócios com a fraude do carbono zero e fraudes de crédito de carbono”.
E continuou: “Sim, as mudanças climáticas. O clima está a mudar desde que Deus criou a Terra e continuará a mudar”.
“Mas o Homem não está a causar o aquecimento da Terra, nem será capaz de fazer com que a Terra arrefeça. Que vergonha para os puristas do clima que usam a tragédia no Hawai para vender a sua agenda”, completou.
Já no ano passado, num programa de rádio, Marjorie tinha dito: “Já aquecemos 1.ºC e sabes o que aconteceu desde então? Cultivámos mais alimentos que alimentam as pessoas. Estamos a produzir combustíveis fósseis que mantêm as casas das pessoas aquecidas no inverno. Isso salva a vida das pessoas, as que morrem de frio”.
É com excertos destes que, apesar do seu desejo óbvio de ser levada a sério como figura política, Marjorie Taylor Greene “simplesmente não consegue deixar de exibir os factores que a tornam lamentavelmente inqualificada“, lê-se na revista Queerty.
Mas, em 2015, quase ninguém levava a sério Donald Trump.