Novos relatos adiantam que, afinal, Elon Musk quer despedir metade da força laboral do Twitter. O objetivo é cortar custos da empresa.
Após meses de avanços e recuos, alguns dos quais pareceram mesmo definitivos, Elon Musk tornou-se oficialmente dono da rede social Twitter num negócio que envolveu qualquer coisa como 44 mil milhões de euros.
Desde então, muito se tem falado de despedimentos na empresa. A vaga de demissões parece praticamente certa, embora ainda se esteja a ultimar os detalhes. Falou-se num despedimento de 25% dos funcionários, depois 75% e agora fala-se numa eventual demissão de 50% dos trabalhadores da rede social.
A notícia é avançada pela Bloomberg, que cita fontes próximas da matéria. Elon Musk quererá eliminar cerca de 3.700 postos de trabalho. O objetivo é reduzir os custos depois de uma aquisição que saiu cara ao dono de empresas como a Tesla e SpaceX.
O anúncio será feito aos funcionários que vão perder o emprego esta sexta-feira, segundo as fontes da Bloomberg.
Depois dos engenheiros, alguns dos funcionários mais bem pagos do Twitter trabalham em vendas, onde vários ganham mais de 300.000 dólares, de acordo com documentos consultados pelo The Washington Post.
Até agora foram despedidos o diretor executivo, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e a diretora do departamento jurídico e de políticas, Vijaya Gadde.
A nova posição de Musk na empresa abre portas a um regresso, mas também de outros utilizadores cujo acesso foi restringido por violações nas diretrizes do discurso de ódio.
Ao longo dos últimos meses, Musk fez saber que um dos seus objetivos com a compra do Twitter seria aumentar a base de utilizadores e, consequentemente, o número de utilizadores, mas também eliminar os bots responsáveis pelo spam.
Outras promessas têm que ver com a disponibilização ao grande público dos algoritmos que determinam a forma como o conteúdo é apresentado aos e a criação de novos produtos, de forma a construir uma “super app”, da qual façam parte serviços de pagamento, comércio e mensagens diretas.
De forma semelhante à Tesla, Elon Musk quer ainda acabar com o teletrabalho no Twitter, obrigado os funcionários a regressar aos escritórios.