O Museu Nacional de Arte Antiga vai levar a Itália obras do seu acervo, e de várias instituições nacionais, no âmbito de uma parceria com o Museo Civivo d’Arte Antica – Palazzo Madam, em Turim, foi hoje anunciado.
De acordo com uma nota de imprensa do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, a parceria com o museu italiano homólogo irá “levar a Itália a mais prestigiosa embaixada do nosso património cultural desde a Europália 91”.
O projecto envolve, além de obras do acervo do próprio MNAA, obras provenientes de numerosas instituições nacionais, públicas e privadas.
O MNAA acolhe, actualmente, a primeira exposição em Portugal composta por obras do Museu Nacional do Prado, em Madrid, com 57 peças de 31 mestres da pintura do século XVII, em resultado de uma parceria inédita celebrada em 2013 entre as duas entidades.
O MNAA é o primeiro museu com o qual o Prado estabeleceu uma parceria internacional.
Intitulada “Rubens, Brueghel, Lorrain. A Paisagem do Norte no Museu do Prado”, a exposição, inaugurada a 03 de Dezembro 2013, estará aberta ao público até 30 de Março deste ano.
Criado em 1884, o MNAA acolhe a mais relevante colecção pública de arte antiga de Portugal, desde pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.
Além dos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, o acervo integra ainda, entre outros tesouros, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por D. Manuel I e datada de 1506, os Biombos Namban, do final do século XVI, que registam a presença dos portugueses no Japão.
Piero della Francesa, Hans Holbein, o Velho, Pieter Bruegel, o jovem, Lucas Cranach, Albrecht Dürer, Jan Steen, Velásquez, van Dyck, Murillo, Ribera, Nicolas Poussin, Tiepolo são alguns dos mestres europeus representados na colecção do MNAA.
/Lusa