Muralha vila-condense trava dragão

Nulo no Dragão. O Porto pegou no jogo desde o início e nunca mais o largou, num encontro com muito VAR na primeira parte, com dois golos anulados e um penálti revertido para os da casa.

As ocasiões foram-se sucedendo, mas nunca suficientemente claras para que Jhonatan precisasse de realizar muitas defesas ou de vulto.

O encontro terminou sem golos, a penalizar a ineficácia portista no ataque e a premiar a concentração defensiva dos forasteiros.

O jogo começou animado. Logo no arranque o árbitro assinalou penálti para o Porto por falta de Nóbrega sobre Evanilson, mas acabou por reverter a decisão após análise do VAR.

Pouco depois, Nico González cabeceou para defesa de Jhonatan que, na tentativa posterior de afastar, fez a bola embater em Galeno e entrar na baliza. Porém, de novo o VAR assinalou fora-de-jogo do brasileiro.

E em cima do quarto-de-hora, João Teixeira quase marcou para o Rio Ave. Antes do descanso, novo tento anulado ao Porto (Evanilson), por “offside” de Wendell.

O melhor elemento ao intervalo era Francisco Conceição, com um GoalPoint Rating de 6.8. O extremo agitou muito o jogo e contabilizou três passes para finalização, completou três de quatro tentativas de drible e somou quatro recuperações de posse.

O segundo tempo foi ainda mais de sentido único, com o Porto a obrigar os vila-condenses a recuarem para a sua grande área, ao ponto de os “dragões” somarem uma quantidade enorme de acções com bola na área contrária, nada menos que 73, novo recorde num só jogo desta Liga, e de cantos (23, também valor mais alto).

Porém, a “floresta” de defesas visitantes tornava a tarefa dos atacantes portistas muito complicada e a qualidade das ocasiões muito baixa. Aliás, foi aos 63 minutos que os “azuis-e-brancos” conseguiram o seu último remate com pelo menos 10% de probabilidade de golo (xG).

O Rio Ave foi com a lição bem estudada, anulou as principais pedras atacantes dos homens da Invicta, em especial Evanilson, e conseguiram aguentar o nulo até final.

Melhor em Campo

Que grandes números amealhou Francisco Conceição. Os “dragões” empataram sem golos, é certo, mas o extremo do Porto deu tudo para inverter a tendência da partida.

Foram três remates, sete passes para finalização (máximo), dois cruzamentos eficazes em seis, 11 passes progressivos recebidos (valor mais alto), 12 acções com bola na área contrária, quatro dribles completos em sete e seis conduções progressivas.

Por tudo isto foi o MVP do encontro, com um GoalPoint Rating de 8.1.

Resumo

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