Mulher escravizada durante 23 anos em Castelo Branco. Há três detidos

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PJ / Facebook

A Polícia Judiciária (PJ) deteve em Castelo Branco três membros da mesma família por alegados crimes de tráfico de pessoas para fins de exploração laboral e escravidão.

Segundo o Notícias ao Minuto, que cita um comunicado da PJ, os detidos recrutavam há vários anos, de forma concertada e organizada, “pessoas fragilizadas, com carência económicas e em processos de exclusão social, que ludibriavam com promessas de emprego bem remunerado, em explorações agrícolas em Espanha e Portugal”.

Em novembro de 2022, a PJ resgatou uma mulher de 36 anos, com um filho menor, que se encontrava escravizada pelo grupo há 23 anos, vivendo em Castelo Branco num anexo da habitação dos suspeitos, sob condições desumanas.

“Para além de trabalhar sem qualquer tipo de remuneração em várias campanhas agrícolas, era obrigada a entregar as prestações sociais que mensalmente recebia”, pode ler-se ainda na nota das autoridades.

A família intermediava junto dos vários empregadores o fornecimento deste tipo de mão de obra, “mantendo as vítimas controladas sob ameaça e coação, ficando na posse da quase totalidade dos proventos auferidos, através da apropriação do dinheiro que os empresários lhe entregavam apara pagamento dos salários”.

Os detidos, dois homens e uma mulher, com 35, 52 e 53 anos, foram presentes às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório, ficando sujeitas à medida de coação de prisão preventiva.

ZAP //

4 Comments

  1. Mas alguém quer saber de uma mulher escravizada durante 23 anos?! O que interessa é o beijo do bruto à princesa da bola. Vejamos se a opinião pública e a imprensa nacional e internacional me desmente e se eleva isto a tema mundial. Vamos esperar para ver.

  2. Concordo. Isto não é nada quando comparado com o beijo que a outra levou…isto obviamente atendendo ao destaque nacional e internacional das duas notícias.

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