A cerca de 10 minutos do fim do jogo em Tirana, o treinador da Roma tirou
Houssem Aouar do relvado e não colocou ninguém no seu lugar.
A Roma voltou ao estádio onde venceu a Liga Conferência no ano passado, em Tirana, desta vez para disputar um jogo amigável.
O último jogo de pré-época da turma de José Mourinho foi contra o Partizani Tirana, no sábado passado, e terminou com uma vitória italiana por 2-1.
Rui Patrício foi titular. Matic, ex-Benfica, não viajou para a capital da Albânia porque a sua saída é praticamente certa.
El Shaarawy inaugurou o marcador logo aos 11 minutos e fez a assistência para Belotti apontar o segundo, aos 25 minutos.
Svilar, ex-Benfica, jogou durante a segunda parte no lugar de Rui Patrício. E foi o belga que sofreu o 2-1 final, marcado por Cara de grande penalidade.
Nesse momento, aos 83′, já só estavam 20 jogadores em campo. O Tirana já jogava com menos e um e a Roma, três minutos antes, também tinha passado a jogar com 10 porque Mourinho… quis.
O jornal Gazzetta dello Sport descreve uma segunda parte calma, “moderada”, mas a certa altura o jogo ficou “feio”.
O treinador português terá ficado preocupado com as faltas constantes – e algumas duras – da equipa da casa e, devido ao estado físico mais frágil de Aouar, retirou o reforço desta partida.
Mourinho já sabia que não podia fazer mais substituições mas tirou o jogador na mesma.
O diário desportivo italiano acrescenta que José Mourinho também quis terminar o jogo com 10 contra 10 em campo. “Foi fair-play“.
Mas ainda há mais
O Tirana não estava a jogar com 10 por causa de uma expulsão: foi por causa de um erro do seu treinador.
O Corriere dello Sport explica que o técnico do Tirana, já na segunda parte, quis colocar em campo um futebolista que tinha sido substituído ao intervalo.
Mesmo sendo um encontro particular, o árbitro não permitiu.