Militar dos Comandos condenado a 12 anos de prisão por homicídio de “companheiro de armas”

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Miguel A. Lopes / Lusa

Deisom Camará alegou que o camarada se suicidou mas o tribunal de Sintra condenou-o pelo homicídio de Luís Lima. Os motivos do crime não ficaram esclarecidos.

O militar dos Comandos acusado de matar outro com uma espingarda G-3, na Carregueira, em 2018, foi esta segunda-feira condenado pelo Tribunal de Sintra a 12 anos de prisão pelos crimes de homicídio simples e detenção de arma proibida.

O coletivos de juízes que julgou o caso, presidido por Paulo Almeida Cunha, deu como provado que o arguido Deisom Camará “agiu com intenção de matar” ao disparar sobre o peito do “companheiro de armas” no dia 21 de setembro de 2018, no Quartel da Carregueira.

Assim, o arguido foi condenado a 11 anos de prisão pelo crime de homicídio simples e a três anos de prisão pelo crime de detenção de arma proibida. Depois de aplicado o cúmulo jurídico, a sentença resultou na condenação a uma pena única de 12 anos de prisão.

O arguido, que se encontra preso preventivamente em Tomar desde 30 de novembro de 2018 e negou o crime durante o julgamento, foi também condenado ao pagamento de uma indemnização cível à família da vítima de 172 mil euros (160 mil euros por danos não patrimoniais e 12 mil euros por danos patrimoniais).

// Lusa

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