Micro-robôs caminham autonomamente com “cérebros” simples

Noël Heaney / Cornell University

Há muito tempo que é possível fazer robôs microscópicos, mas normalmente precisam de um controlo externo para funcionar.

No entanto, os cientistas de Cornell podem ter resolvido esse problema. Criaram micro-robôs (não mais de 250 micrómetros de diâmetro) com “cérebros” eletrónicos básicos, que lhes permitem andar autonomamente.

Robôs de duas e seis patas movem-se de uma forma relativamente simples, enquanto um “dogbot” de quatro patas muda de velocidade quando um operador envia impulsos laser. segundo avança a Engadget.

Os investigadores conseguiram criar este robô microscópio através da construção um circuito de relógio complementar metal-oxido-semicondutor (CMOS), cujo sinal produz frequências de onda quadrada com mudança de fase, que definem a marcha das pernas do robô feitas em platina.

A fotovoltaica controla tanto as pernas como o circuito. O desenho está longe de ser complexo — tem apenas 1.000 transístores e ainda é suficientemente grande para servir efetivamente como o corpo do robô.

No entanto, mesmo isso é um feito — as exigências excecionalmente baixas de potência pouparam Cornell de ter de usar fotovoltaicos enormes.

Estas invenções ainda estão longe de se tornarem os robôs autónomos de grande escala mais sofisticados que se vêm hoje em dia. Até podem avançar, mas não muito mais. No entanto, os investigadores vêm isto apenas como um começo.

Acreditam que os futuros micro-robôs podem ser cruciais para os cuidados de saúde, onde poderão ser realizadas cirurgias internas e limpeza das artérias.

Os investigadores também esperam que um dia sejam capazes de detetar produtos químicos e eliminar poluentes. Quaisquer desses robôs estão provavelmente a anos de distância, mas este projeto sugere que é possível.

ZAP //

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