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Depois do Porto, Lisboa abre estações de metro durante a noite para acolher sem-abrigo

Depois do Porto, é a vez de Lisboa abrir estações de metro para acolher os sem-abrigo, durante durante este fim-de-semana frio.

O Metropolitano de Lisboa vai abrir as estações de Santa Apolónia, Oriente e Rossio no período noturno, neste fim-de-semana, para permitir que as pessoas em situação de sem-abrigo possam ali pernoitar, devido ao frio.

O anúncio foi feito esta sexta-feira, num comunicado, em que a transportadora adianta que as três estações vão permanecer abertas na madrugada de sexta para sábado e na madrugada de sábado para domingo.

A estação de Santa Apolónia estará aberta a entrada da zona norte, no passeio junto ao edifício da estação. No Oriente, a entrada faz-se pelo portão do lado Tejo/centro comercial. No Rossio, poderá entrar-se pelo portão da Praça da Figueira.

A transportadora adiantou que adicionalmente, será realizada a distribuição de ‘kits Metro’, compostos por um cobertor e um gorro, nas estações indicadas, de forma a proporcionar um maior conforto aos utilizadores das estações durante a noite.

O Metropolitano de Lisboa diz ainda que, em articulação com a Polícia Municipal, vai reforçar as ações de vigilância e limpeza nas estações que permanecerão abertas.

“O Metropolitano de Lisboa, em estreita articulação com a Câmara Municipal de Lisboa, encontra-se a desenvolver um conjunto de medidas destinadas a assegurar o cumprimento do Plano de Contingência para pessoas em situação de sem-abrigo, em resposta às condições de frio extremo que atualmente se fazem sentir na cidade de Lisboa”, é referido na nota.

Esta semana, o Metro do Porto também avançou com uma iniciativa idêntica, ao abrir aos sem-abrigo as estações da Casa da Música e do Campo 24 de Agosto, nas noites frias de terça e quarta-feira (14 e 15 de janeiro).

De acordo com a Viva Porto, as estações de metro mencionadas, a Câmara do Porto distribuiu cobertores, bebidas quentes e comida, aos necessitados.

No combate ao frio, também se encontra o Centro de Acolhimento de Emergência (CAE) Joaquim Urbano, que conta com 30 camas disponíveis e transporte.

ZAP // Lusa

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