A Metro do Porto assinou esta terça-feira o contrato para a aquisição, por 49,6 milhões de euros, de 18 composições à empresa chinesa CRC Tangsthan que permitirão disponibilizar mais 60 mil lugares diários, estima a sociedade.
Segundo a Metro do Porto, citada pela agência Lusa, os novos veículos – com capacidade de 252 lugares, 64 dos quais sentados – serão entregues entre 2021 e 2023, um por mês.
Em dezembro, a sociedade revelou que a empresa chinesa tinha vencido o concurso para entregar 18 novas composições, por 49,6 milhões euros, financiados pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente, menos 6,5 milhões do que o valor base do procedimento.
O presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, revelou à Lusa em outubro que, para responder ao aumento verificado de seis milhões de passageiros, esperava “antecipar até ao fim de 2021” a contratação das composições, inicialmente previstas para as novas linhas do metro, que devem estar prontas em 2022/23.
Tiago Braga explicou que o aumento da procura, sendo “forte desde o início de 2019”, se tornou “mais expressivo ainda desde abril, quando arrancou o PART [Programa de Apoio à Redução Tarifária]”, o designado passe único, que fez descer o valor dos bilhetes mensais dos transportes públicos.
O concurso foi lançado com a perspetiva de servir as novas linhas Rosa, no Porto, entre S. Bento e a Casa da Música, e o prolongamento da linha Amarela, entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia.
As empreitadas para as novas linhas devem arrancar em breve, sendo que as obras de construção vão decorrer até 2023. As novas linhas vão acrescentar seis quilómetros e sete estações à rede, um investimento global na ordem dos 300 milhões de euros.
Atualmente, a frota da Metro do Porto é constituída por 102 veículos: 72 do tipo Eurotram e 30 do tipo Tram-train. Com o investimento em 18 veículos CRRC, a frota passará a contar com 120 unidades.
Fundada em 1881, a CRRC Tangshan Co é uma empresa chinesa com tradição na produção de comboios, comboios de alta velocidade e veículos de metro. É o maior fabricante mundial de material circulante ferroviário, com sede em Pequim e empregando mais de 180 mil trabalhadores. A Metro do Porto opera em sete concelhos com seis linhas, 67 quilómetros e 82 estações, utilizada por mais de 71 milhões de clientes em 2019.
Chinesas??… shii malta do Porto, espero que não saltem as rodas…
Alguém que explique (enquanto ainda é cedo) a quem está à frente deste projecto na Câmara Municipal do Porto (CMP), que as frentes dos bancos das novas carruagens do metro que vão ser construídas, têm que estar todas voltadas para o sentido da marcha.
Não é normal ter num transporte público as frentes dos assentos voltadas umas para as outras, pois gera desconforto nos passageiros que são obrigados a ir a viagem toda a olhar para o chão, para os lados, ou para o tecto, devido ao facto de serem forçados a encarar com o rosto do passageiro(a) da frente devido à disposição dos bancos.
Quanto ao resto, desde 2013 até à presente data, a escolha da empresa Chinesa CRRC Tangshan Co., Ltd. para a construção das novas composições para o Metro do Porto, é provavelmente a única coisa de jeito que esta administração autárquica fez pela Cidade do Porto e os cidadãos Portuenses.