Esta terça-feira, as portas do metropolitano de Lisboa devem abrir apenas às 10 horas devido à greve parcial dos trabalhadores.
Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), informou não terem sido decretados serviços mínimos para a paralisação marcada para o período entre as 05h30 e as 09h30 para a generalidade dos trabalhadores e entre as 08h00 e as 12h30 para os trabalhadores administrativos e técnicos superiores.
Entre os motivos para esta paralisação, segundo a dirigente da Fectrans, está o decreto-lei 133/2012, que “pretende abrir as portas à concessão da empresa e, uma vez mais, reduzir trabalhadores, reduzir os seus direitos e reduzir a sua remuneração”.
A greve foi convocada porque “o metro não satisfaz necessidades sociais impreteríveis”, afirmou Anabela Carvalheira.
Fonte oficial da empresa confirmou que o tribunal arbitral decidiu não estabelecer serviços mínimos por existirem alternativas consideradas suficientes para os utentes. A mesma fonte confirmou que a circulação na rede de metro deve ser retomada a partir das 10h00.
Os funcionários do Metropolitano de Lisboa vão, também, contestar as propostas do Orçamento de Estado para 2014, que “visam uma vez mais os trabalhadores do setor empresarial do Estado, com cortes brutais, encaminhando estes trabalhadores para uma situação insustentável”, acrescentou a sindicalista.
/Lusa