Metade dos empresários portugueses (47%) diz que é fácil despedir, considerando que os obstáculos aos despedimentos são reduzidos, muito reduzidos ou até inexistentes.
Estes são dados de um estudo do Instituto Nacional de Estatística avançados nesta segunda-feira na edição impressa do Jornal de Notícias.
A maioria das empresas não sente dificuldades na contratação de pessoas com o perfil adequado, designadamente para cargos mais qualificados, mas os empresários que sentem mais estas dificuldades referem que o problema tem vindo a agudizar-se.
Segundo o INE, o inquérito fez recolheu opiniões junto de 5060 empresas não financeiras, comparando a situação de 2015 com a de 2017. A faturação das empresas abordadas “representou 40,3% do volume de negócios total das sociedades não financeiras em Portugal”.
Com base nos mesmo dados, percebe-se que as atividades de transportes, informação e comunicação são as que sentem menos dificuldades em despedir – 53% dizem que esse obstáculo é reduzido ou menos que isso.
No estudo, é dado especial destaque ao caso particular dos empreiteiros. “As dificuldades com os despedimentos foram apontadas, quer em 2014 quer em 2017, como o maior obstáculo à atividade das empresas neste domínio”, aponta o documento. Perto de 39% dos empresários ouvidos queixaram-se de que é um obstáculo “elevado ou muito elevado”.
Agradeçam ao PSD e ao FMI por esse facilitismo!
Se é fácil despedir os empresários também contratam mais facilmente. Obviamente que há conhecimento que lhe falta.
Você deve acreditar no pai natal, não?! Despedem a ganhar 700 euros e depois querem contratar a 550 euros, a recibos verdes, contratos de 1 mês, etc…..lol..tem lógica..contratam mais facilmente, os mesmos mais mais baratos…lol…Obviamente que há conhecimento que lhe falta.
E agora, aonde andam os comentários dos “observadores”?
É sempre fácil despedir, basta ao patrão arranjar uma ajudinha interna (que depois compensará) para fazer a cama ao desgraçado. Basta criar uma situação em que apareça um conflito com o “ajudante” e o patrão então manda a carta ao trabalhador em que diz “face aos acontecimentos… encontra-se suspenso até…” Depois a coisa passa-se naturalmente com um acordo de rescisão em que alegam que o posto de trabalho foi extinto e etc, e o pobre até sai com subsídio de desemprego. É a prática comum.