Meta vai avançar com subscrições pagas para Facebook e Instagram. Musk tinha razão

Anthony Quintano / Wikimedia

Mark Zuckerberg, o criador da rede social Facebook

Queda das receitas provenientes da publicidade tem levado a empresa a procurar novas formas de angariação de lucros.

A empresa-mãe do Facebook, a Meta Platforms Inc., está a preparar um serviço de subscrição, batizado Meta Verified, que incluirá vantagens e funções adicionais, incluindo os ‘selos de verificação de conta’, para quem paga.

De acordo com a agência EFE, a subscrição terá um custo mensal de 11,18 euros ou 13,98 euros, caso seja comprada através da versão iOS, e dirige-se sobretudo a criadores de conteúdos.

Além do ‘selo de verificação de conta’, a subscrição inclui “proteção proativa da conta, acesso à assistência de conta e maior visibilidade e alcance”, de acordo com a Meta, num comunicado citado pela EFE.

O diretor executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou o novo produto através da sua conta no Instagram. A opção estará disponível tanto no Facebook como no Instagram, mas serão subscrições separadas.

As ofertas de subscrição tornaram-se populares para as empresas de redes sociais nos últimos anos, como forma de diversificação dos negócios, que dependem em grande parte de publicidade. A Snap Inc. tem uma oferta chamada Snapchat Plus, e a Twitter Inc. também está a promover uma oferta de subscrição.

A Meta obtém quase todos os lucros de publicidade, mas é uma fonte de receitas inconsistente e dependente do estado da economia.

O aspeto mais ‘valioso’ da oferta de subscrição da Meta é o aumento da visibilidade, visto que destacar uma conta no Facebook ou no Instagram é mais difícil hoje em dia, mesmo entre os seguidores dessa conta.

De acordo com a empresa, uma maior visibilidade significaria maior “destaque em algumas áreas da plataforma, como a busca, comentários e recomendações”.

Além disso, ao contrário do Twitter, que não verifica a identidade de um utilizador através de assinatura, a Meta irá exigir aos utilizadores que confirmem a sua identidade com um documento de identificação oficial, de modo a poderem receber o ‘selo de verificação’.

A Meta vai começar a testar a subscrição na Austrália e na Nova Zelândia, na próxima semana.

No sábado, muitos utilizadores do Twitter foram informados de que a sua autenticação por dois passos, muitas vezes por recurso a mensagem a SMS, só continuaria disponível mediante o pagamento ou a subscrição de Twitter Blue.

// Lusa

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