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MB Way: escolas são alvos preferidos de ladrões. Crime dura horas

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Universidades também são destinos preferidos: jovens andam sem dinheiro físico, ladrões forçam acesso à aplicação.

Muitos jovens andam sem dinheiro físico, hoje em dia. E, por isso, são um alvo predilecto de ladrões que tentam forçar o acesso ao MB Way.

O aviso é reforçado pelo Jornal de Notícias, que indica que tem aumentado o número desses crimes, pelo menos no Porto.

Os criminosos aproximam-se sobretudo de escolas e universidades, encurraralam estudantes e forçam-nos a dar o acesso ao MB Way (ou outras aplicações).

O exemplo dado é de João – nome fictício – que foi vítima de um assalto: três homens aproximaram-se dele perto da estação de metro do Polo Universitário, obrigaram o estudante a desbloquear o telemóvel e, através do MB Way, geraram códigos de levantamento de dinheiro.

Após este momento, o passo seguinte do esquema dos criminosos é irem até uma máquina multibanco e levantar todo o dinheiro que a vítima tem na conta.

O roubo não ficou por aqui: ainda no telemóvel, descobriram que João tinha dinheiro numa aplicação de apostas. E também ficaram com esse dinheiro: levantaram o saldo, transferiram para a conta bancária da vítima, geraram novos códigos MB Way e levantaram esse dinheiro.

Foi um processo que demorou algumas horas.

Noutros casos, há vítimas forçadas a transferir dinheiro para os ladrões, ou pelo MB Way, ou por aplicações de criptomoedas.

Também há casos, menos frequentes, de vítimas sequestradas ou obrigadas a acompanhar os ladrões, durante horas, enquanto os criminosos gastam o dinheiro em lojas físicas através do MB Way.

A PSP – Polícia de Segurança Pública tem estado mais atenta e reforçou o patrulhamento em zonas consideradas mais críticas, como a zona universitária da Asprela, no Porto.

Como conselhos úteis, ficam as sugestões de esconder aplicações, usar aplicações de disfarce ou cancelar o MB Way logo após o roubo, numa caixa multibanco.

ZAP //

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