Mausoléu de Rómulo reaberto depois de 20 anos encerrado

O mausoléu de Rómulo reabriu esta terça-feira ao público no complexo arqueológico da vila do imperador Majencio, nos arredores de Roma, depois de ter estado encerrado vinte anos, seis dos quais, para restauração.

Trata-se de um grande monumento fúnebre que o imperador Marco Aurélio Valério Majencio (que governou entre os anos 306 e 312) mandou construir para sepultar o seu filho Rómulo, que morreu prematuramente, no ano de 309.

O monumento reabriu vinte anos depois de ter estado encerrado, sendo que os últimos seis anos foram dedicados a obras de restauro, nas quais intervieram um grupo de presos no âmbito de um programa de reinserção social, por ordem do Ministério da Justiça italiano.

O mausoléu divide-se em dois níveis: um piso superior ainda inacabado e uma cripta funerária esférica, com um grande pilar central em torno do qual se abriam os nichos para colocar os sarcófagos.

Este edifício faz parte de um parque arqueológico onde se situam também o Circo de Majencio e os palácios imperiais.

Junto ao mausoléu foi construído no século XVIII um casario que, originalmente, foi utilizado para a exploração agrícola do território e, posteriormente, foi transformado na residência da família Torlonia.

Na cerimónia de reabertura do monumento o presidente da Câmara de Roma, Ignazio Marino, destacou que esta restauração se enquadra na realização do objetivo mais ambicioso que deve perseguir a cidade, ou seja, “a realização do maior parque arqueológico do mundo”.

O mausoléu de Rómulo pode ser visitado de forma gratuita e sem reserva. Está também a ser estudada a possibilidade de pôr em circulação, nas próximas semanas, autocarros especiais desde o Coliseu de Roma até ao monumento para facilitar o transporte de turistas.

/Lusa

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